DILMA ASSINA
DECRETO E MANDA
AVALIAR CONVÊNIOS COM ONGS
E SUSPENDER CONTRATOS PARA
SABER QUEM PODE RECEBER
VERBAS PÚBLICAS OU NÃO
AVALIAR CONVÊNIOS COM ONGS
E SUSPENDER CONTRATOS PARA
SABER QUEM PODE RECEBER
VERBAS PÚBLICAS OU NÃO
A presidente Dilma Rousseff determinou a suspensão de
contratos com organizações não governamentais (ONGs) e entidades privadas sem
fins lucrativos até que seja avaliada a regularidade da execução daquilo que
foi firmado junto ao governo. Na semana passada, o ministro do Esporte, Orlando
Silva, deixou o cargo após uma série de denúncias de irregularidades com ONGs
contratadas pela pasta.
A presidente Dilma assinou decreto para avaliar convênio com ONGs e contratos cuja execução foi considerada regular poderão novamente receber verbas públicas autorizadas pelo ministro, e contratos que apresentem problemas em sua execução serão suspensos por 60 dias, para que as organizações sejam comunicadas.
Segundo o Blog do Planalto, o decreto, que deve ser
publicado na edição de segunda-feira do Diário Oficial da União, prevê um prazo
de 30 dias para que a avaliação seja concluída por todos os órgãos e entidades
da administração pública federal.
A revisão ocorre para os contratos firmados
até 16 de setembro deste ano, mas a suspensão de repasses de verbas vale para
todas as entidades privadas sem fins lucrativos, bem como a proibição de novos
contratos nesse período.
As únicas exceções referem-se aos programas de proteção a
pessoas ameaçadas, contratos firmados há mais de cinco anos com a mesma
entidade e cujas prestações de contas tenham sempre sido aprovadas, além de
transferências do Ministério da Saúde relacionadas ao pagamento de serviços
prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesses casos, contudo, um parecer
técnico assinado pelo ministro da pasta deverá atestar que o contrato se enquadra
em situação de exceção.
Na última quinta-feira, o novo ministro do Esporte, Aldo
Rebelo (PCdoB-SP), afirmou que a intenção é abolir as parcerias com
organizações não-governamentais (ONGs), após denúncias de irregularidades que
culminaram na queda de seu antecessor, Orlando Silva.
A presidente Dilma assinou decreto para avaliar convênio com ONGs e contratos cuja execução foi considerada regular poderão novamente receber verbas públicas autorizadas pelo ministro, e contratos que apresentem problemas em sua execução serão suspensos por 60 dias, para que as organizações sejam comunicadas.
Em tal situação, as entidades poderão sanar os problemas apontados na avaliação ou ressarcir os cofres públicos pelo dinheiro investido e mal utilizado. Essas entidades podem ainda ser consideradas impedidas de celebrar contratos ou parcerias com a União pelo ministro da pasta à qual prestavam serviços ou pelo chefe da Controladoria Geral da União (CGU).
Organizações sem fins lucrativos que não prestam
corretamente contas dos contratos com o governo federal, que não cumprem o objetivo do contrato firmado, que praticam
atos ilícitos na execução dos convênios ou que desviam injustificadamente os
recursos pagos para outra finalidade poderão ser consideradas inadequadas na
avaliação e sofrer as sanções previstas.
Na última quinta-feira, o novo ministro do Esporte, Aldo
Rebelo (PCdoB-SP), afirmou que a intenção é abolir as parcerias com
organizações não-governamentais (ONGs), após denúncias de irregularidades que
culminaram na queda de seu antecessor, Orlando Silva.
A polêmica envolvendo os convênios com ONGs começou após o
policial João Dias Ferreira denunciar Orlando Silva de autorizar, de próprio
punho, uma medida que beneficiou uma organização não governamental do militar
em julho de 2006. O despacho assinado pelo ex-ministro reduziu o valor que a
ONG de Ferreira precisaria gastar como contrapartida para receber as vergas do
governo.
Orlando Silva foi
apontado pelo ex-policial como líder de um esquema de corrupção que pode ter
desviado mais de R$ 40 milhões em oito anos. Como consequência do desgaste
político sofrido, na última quarta-feira, Silva pediu demissão para se dedicar
a sua defesa.
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