SENADO AMERICANO REJEITA PLANO DE EMPREGO DE OBAMA
O Senado dos Estados Unidos rejeitou na
noite de quinta-feira (20) uma medida do plano de emprego do presidente Barack
Obama que pretende ajudar os estados a contratar novos professores, socorristas
e policiais por um custo de US35 bilhões.
A medida precisava de 60 votos para
evitar as táticas de bloqueio e permitir uma análise do texto, mas apenas 50
senadores votaram a favor e outros 50 foram contrários. Os democratas têm
maioria no Senado, mas os republicanos dispõem de uma minoria com capacidade de
bloqueio.
Os republicanos são contra a medida
porque os democratas do Senado projetam o financiamento com um aumento de
impostos dos milionários.
No dia 11 de outubro, o Senado rejeitou
o plano do presidente em seu conjunto, de 477 bilhões de dólares, que buscava
estimular o crescimento e o emprego.
O presidente e seus aliados decidiram
então tentar a aprovação das medidas caso por caso.
Mas a minoria republicana voltou a
barrar o caminho do projeto de Obama, com o apoio de alguns democratas.
Obama se esforçou durante a semana para
tentar a aprovação, com três dias de viagem ao longo de 1.000 km, da Carolina
do Norte a Virginia, para tentar convencer a opinião pública sobre a
necessidade de seu plano.
PLANO DA GERAÇÃO DE EMPREGOS
O plano de geração de empregos foi
apresentado pelo presidente ao Congresso americano no dia 8 de setembro.
Em seu quinto pronunciamento a uma
sessão conjunta do Congresso, reunindo deputados e senadores, o presidente
defendeu sua estratégia para acelerar a retomada do crescimento da economia
americana, que ainda patina após a crise, com a atual taxa de desemprego em
9,1%.
Obama, cujo plano de reeleição em 2012
depende de sua habilidade de reduzir a taxa de desemprego propôs estender o
seguro-desemprego a um custo de US$ 49 bilhões, modernizar escolas com gasto de
US$ 30 bilhões e investir mais US$ 50 bilhões em infraestutura de transporte.
Quando assumiu o poder, em 2008, o
democrata encontrou um país em recessão no período da crise financeira
internacional, e desde então os índices econômicos americanos não tomaram uma
rota estável de recuperação. A recessão de 2007 a 2009 durou 18 meses, a mais
longa desde a Grande Depressão.
O presidente Barack Obama defendeu, um discurso na Casa Branca, a elevação dos impostos sobre grandes
fortunas ,algo duramente criticado pelos republicanos, e advertiu que vetaria
qualquer projeto de lei que colocasse o peso dos cortes somente sobre a classe
média.
Obama deixou claro em seu discurso que
não vai abrir mão do novo imposto para os americanos que recebem mais de US$ 1
milhão por ano e ressaltou em diversos momentos que classifica os benefícios
fiscais injustos.
Dentre os US$ 4 trilhões anunciados,
US$ 1 trilhão já integrava um plano anterior, apresentado em abril, e os outros
US$ 3 trilhões foram detalhados em setembro, sendo que US$ 1,5 trilhão deve ser
obtido através de aumento de impostos.
Entre os outros valores de ajustes
anunciados em comunicado estão US$ 580 bilhões no setor de saúde e programas
sociais --inlcuindo US$ 248 bilhões no enado rejeita medida do plano de emprego
de Obama
O Senado dos Estados Unidos rejeitou na
noite de quinta-feira (20) uma medida do plano de emprego do presidente Barack
Obama que pretende ajudar os estados a contratar novos professores, socorristas
e policiais por um custo de US35 bilhões.
A medida precisava de 60 votos para evitar
as táticas de bloqueio e permitir uma análise do texto, mas apenas 50 senadores
votaram a favor e outros 50 foram contrários. Os democratas têm maioria no
Senado, mas os republicanos dispõem de uma minoria com capacidade de bloqueio.
Os republicanos são contra a medida
porque os democratas do Senado projetam o financiamento com um aumento de
impostos dos milionários.
No dia 11 de outubro, o Senado rejeitou
o plano do presidente em seu conjunto, de 477 bilhões de dólares, que buscava
estimular o crescimento e o emprego.
O presidente e seus aliados decidiram
então tentar a aprovação das medidas caso por caso.
Mas a minoria republicana voltou a
barrar o caminho do projeto de Obama, com o apoio de alguns democratas.
Obama se esforçou durante a semana para
tentar a aprovação, com três dias de viagem ao longo de 1.000 km, da Carolina
do Norte a Virginia, para tentar convencer a opinião pública sobre a
necessidade de seu plano.
O plano de geração de empregos foi
apresentado pelo presidente ao Congresso americano no dia 8 de setembro.
m seu quinto pronunciamento a uma
sessão conjunta do Congresso, reunindo deputados e senadores, o presidente
defendeu sua estratégia para acelerar a retomada do crescimento da economia
americana, que ainda patina após a crise, com a atual taxa de desemprego em
9,1%.
Obama, cujo plano de reeleição em 2012
depende de sua habilidade de reduzir a taxa de desemprego propôs estender o
seguro-desemprego a um custo de US$ 49 bilhões, modernizar escolas com gasto de
US$ 30 bilhões e investir mais US$ 50 bilhões em infraestutura de transporte.
Quando assumiu o poder, em 2008, o
democrata encontrou um país em recessão no período da crise financeira
internacional, e desde então os índices econômicos americanos não tomaram uma
rota estável de recuperação. A recessão de 2007 a 2009 durou 18 meses, a mais longa
desde a Grande Depressão.
Com uma cópia do seu plano de empregos
nas mãos, Barack Obama acusa republicanos de defender milionários
No dia 19 de setembro -seis dias após
os EUA divulgarem um aumento recorde do número de americanos vivendo abaixo da
linha da pobreza, agora em 46,2 milhões- Obama anunciou detalhes de outra
medida polêmica. O plano para reduzir o deficit em US$ 4 trilhões.
Num discurso na Casa Branca, o
presidente defendeu a elevação dos impostos sobre grandes fortunas -algo
duramente criticado pelos republicanos- e advertiu que vetaria qualquer projeto
de lei que colocasse o peso dos cortes somente sobre a classe média.
Obama deixou claro em seu discurso que
não vai abrir mão do novo imposto para os americanos que recebem mais de US$ 1
milhão por ano e ressaltou em diversos momentos que classifica os benefícios
fiscais injustos.
Dentre os US$ 4 trilhões anunciados,
US$ 1 trilhão já integrava um plano anterior, apresentado em abril, e os outros
US$ 3 trilhões foram detalhados em setembro, sendo que US$ 1,5 trilhão deve ser
obtido através de aumento de impostos.
Entre os outros valores de ajustes
anunciados em comunicado estão US$ 580 bilhões no setor de saúde e programas
sociais --inlcuindo US$ 248 bilhões no Medicare e US$ 72 bilhões no Medicaid.
Nenhum comentário:
Postar um comentário