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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

"Nós achamos 53 corpos em decomposição, aparentemente de simpatizantes de Kaddafi, em um hotel abandonado em Sirte, e alguns estavam com as mãos atadas atrás das suas costas quando foram executados", disse o diretor de emergências da ONG, Peter Bouckaert.


CONSELHO INVESTIGARÁ MORTE DE KHADAFI, APÓS PRESSÃO INTERNACIONAL DOS EUA, ONGS E DA VIÚVA DO EX-LÍDER DA LÍBIA
O governo interino da Líbia anunciou na segunda-feira que irá iniciar uma investigação sobre as circunstâncias da morte do ex-líder Muamar Khadafi, morto na última quinta-feira na cidade de Sirte.

"Requisitamos, com base em pedidos vindos do exterior, que a morte de Kaddafi seja investigada", disse o chefe do Conselho Nacional de Transição (CNT), Mustafa Abdel Jalil.

Também nesta segunda-feira, o governo líbio proibiu que o corpo de Kaddafi continuasse a ser exposto para visitação pública em um local refrigerado da cidade de Misrata.

Imagens de Kaddafi ainda com vida foram registradas por celulares pouco depois de sua captura. Acredita-se que logo depois ele tenha morrido em decorrência de ferimentos causados por tiros.

Após a morte do ex-líder líbio, entidades como a Comissão de Direitos Humanos da ONU, a Anistia Internacional e a ONG Human Rights Watch pediram investigações sobre suas circunstâncias.
Jalil disse que a maioria dos líbios desejava que Kaddafi pudesse ser julgado para pagar por seus eventuais crimes.

"Líbios livres desejavam que Kaddafi passasse o máximo de tempo possível na cadeia. Os que tinham interesse em uma morte rápida eram os que o apoiavam", afirmou.

O presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT) líbio, Mustafa Abdel Jalil, anunciou na segunda-feira a criação de uma comissão de investigação sobre as controversas circunstâncias da morte do ex-ditador Muamar Kadhafi.

"Em resposta aos apelos internacionais, começamos a instaurar uma comissão encarregada de investigar as circunstâncias da morte de Muamar Kadhafi’, declarou Jalil em uma coletiva de imprensa em Benghazi.

A viúva de Kadhafi (Sofia) e várias organizações internacionais, entre elas a ONU (apoiada, por sua vez, pelos Estados Unidos), pediram uma investigação sobre a morte de Kadhafi na quinta-feira em Sirte, após ter sido capturado vivo.
O ministro da Defesa britânico, Philip Hammond, (foto abaixo) considerou no domingo que a reputação das novas autoridades líbias ficou ‘um pouco ofuscada’ pela morte de Kadhafi. ‘Não é uma forma de proceder, não é a maneira pela qual nós gostaríamos que acontecesse’, acrescentou.

AUTÓPSIA DE KADDAFI
O médico que realizou no domingo a autópsia do cadáver de Kadhafi, o doutor Othman El Zentani, declarou que o ex-ditador morreu ‘baleado’, mas negou-se a dar mais informações, indicando que seu relatório ainda não estava ‘finalizado’.
Abdel Jalil também anunciou a instauração de um governo de transição ‘dentro de duas semanas’.

"Começamos as discussões (sobre a formação de um governo) e esta questão não levará um mês, mas terá terminado dentro de duas semanas’, indicou na coletiva de imprensa.

As novas autoridades líbias proclamaram no domingo a ‘libertação’ da Líbia em uma cerimônia pública realizada em Benghazi (leste). Segundo o plano anunciado pelo CNT, a formação do governo interino estava inicialmente prevista para um mês após o anúncio da libertação do país.

Em um prazo de oito meses, no mais tardar, está prevista a organização de eleições constituintes, seguidas de eleições gerais um ano mais tarde.

EXECUÇÕES, SAQUES E OUTROS ABUSOS

Também na segunda-feira,(24), o grupo de defesa dos direitos humanos com sede em Nova York Human Rights Watch alertou contra "assassinatos, saques e outros abusos" que teriam sido cometidos por opositores de Kaddafi.

As declarações foram feitas após a descoberta de 53 corpos em decomposição, aparentemente simpatizantes de Kaddafi. Muitos pareceram ter sido executados.O estado de deterioração dos corpos sugere que eles foram mortos entre os dias 15 e 19 de outubro

O CNT negou envolvimento nos abusos e pediu para que os líbios não cometam ataques ou vinganças contra opositores.

Ainda nesta segunda-feira, Jalil reformulou declarações feitas no dia anterior de que a nova Líbia adotará leis baseadas na religião islâmica.

"Quero assegurar a comunidade internacional de que nós somos muçulmanos moderados", disse ele.
No domingo, ele disse que a adoção de leis religiosas acarretaria mudança de algumas regras atuais, citando a proibição da poligamia.

"Minha referência de ontem não significa que aboliremos qualquer lei e quando falei das leis de casamento, elas foram apenas um exemplo, já que as regras islâmicas permitem a poligamia apenas após aprovação específica", disse ele.

A organização não-governamental de defesa de direitos humanos Human Rights Watch disse nesta segunda-feira que 53 pessoas -- supostamente simpatizantes do regime de Muammar Kaddafi -- teriam sido executadas em um hotel em Sirte na semana passada.

A Human Rights Watch pediu que o CNT (Conselho Nacional de Transição), que assumiu o governo da Líbia, conduza uma investigação "imediata e transparente" do incidente.

"Nós achamos 53 corpos em decomposição, aparentemente de simpatizantes de Kaddafi, em um hotel abandonado em Sirte, e alguns estavam com as mãos atadas atrás das suas costas quando foram executados", disse o diretor de emergências da ONG, Peter Bouckaert.
 Os corpos foram achados no domingo no hotel Mahaari, no distrito 2 de Sirte, cidade que foi alvo de uma ofensiva na semana passada. A conquista de Sirte pelas forças insurgentes levou à captura e morte de Kaddafi.
Cerca de 20 moradores da cidade foram vistos pela Human Rights Watch colocando os corpos em sacos e se preparando para enterrá-los, quando funcionários da ONG chegaram no hotel. Eles disseram ter encontrado os corpos na sexta-feira, dia em que se encerraram os combates em Sirte.

Quatro corpos foram identificados, segundo a Human Rights Watch, entre eles o de uma ex-autoridade do governo Khadafi. BBC DO BRASIL

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