ATAQUE A BASE DA
MARINHA DOS EUA, EM WASHINGTON DEIXOU UM SALDO DE 13 MORTOS, ENTRE ELES UM DOS
ATIRADORES.
SÃO PAULO - No
ataque a base da Marinha, em Washington,
os primeiros informes afirmam que 13 pessoas morreram e muitas outras ficaram
feridas após um ataque a tiros em um prédio em Washington Navy Yard, local que
abriga o quartel-general da Marinha dos Estados Unidos, segunda-feira 16). Um dos atiradores está
entre os mortos, segundo a policia..
Os primeiros
disparos foram ouvidos por volta das 8h20 locais (9h20 em Brasília), quando
três homens vestidos com uniformes militares invadiram o prédio do Comando de
Sistemas de Navegação Marítima e abriram fogo contra civis.
Unidades da
polícia tática deixam o local do tiroteio após atenderem a ocorrência. O número
de vítimas foi confirmado pela porta-voz da polícia de Washington, Cathy
Lenier, sendo que, dentre os mortos, está um dos atiradores. Segundo a imprensa
americana, o prestador de serviços Aaron Alexis, de 34 anos, originário do
Texas, foi morto em confronto com a polícia.
Agentes de
segurança consultados pelos meios de comunicação afirmam que, com o suspeito,
foram encontrados um fuzil AR-15, uma espingarda e uma pistola semiautomática.
Os outros dois continuam foragidos, e a polícia mantém o cerco a eles.
Segundo Cathy Lenier, um deles é branco e usa um
uniforme militar cáqui e o outro é negro, tem aproximadamente 50 anos, e usa um
uniforme militar verde oliva. O primeiro estava armado com uma pistola,
enquanto o último portava um fuzil AR-15.
Para o
prefeito Vincent Gray, "não há nenhuma razão para pensar que o tiroteio
foi um ataque terrorista". No entanto, a polícia não descarta nenhuma
possibilidade.
Em
entrevista sobre a recuperação econômica do país, o presidente Barack Obama
chamou o ataque de "ato covarde" e prestou condolências às famílias
das vítimas.
"Nós
vamos honrar o serviço prestado por esses funcionários, que ajudaram a nos
tornarmos grandes. Obviamente vamos investigar profundamente o que aconteceu,
assim como nós temos muitos desses tiroteios que, infelizmente, voltam a
acontecer".
O Pentágono
confirmou que o presidente e o secretário da Defesa, Chuck Hagel, foram
avisados desde o início sobre o ataque e acompanham o desenrolar da perseguição
aos autores do ataque. Hagel determinou ainda que as bandeiras americanas sejam
colocadas a meio mastro.
RECESSO
Após o tiroteio,
o Senado também determinou recesso aos parlamentares, por questão de segurança.
O prédio atacado fica a pouco mais de dois quilômetros do Capitólio e cinco
quilômetros da Casa Branca, onde mora o presidente americano.
Durante a
busca, além dos prédios militares, a polícia ainda manteve isoladas dez
escolas, cujos alunos serão liberados no horário normal de saída. O tráfego de
ônibus e trens metropolitanos também foi prejudicado.
O aeroporto
Ronald Reagan, que fica ao lado do rio Anacostia, em frente à base atacada,
ficou fechado por uma hora e meia, provocando atrasos em voos. Não houve
prejuízo no funcionamento do terminal de Dulles, que recebe os voos
internacionais, incluindo os vindos do Brasil.
O Washington
Navy Yard abriga 60 mil trabalhadores, a maioria deles militar. A área começou
a ser ocupada pelo Exército em 1799, como um estaleiro, e foi transformada em
um depósito de armas em 1812. Após a Segunda Guerra Mundial, a área passou a
abrigar escritórios administrativos da Marinha.
Se for confirmado o saldo de mortos, será a tragédia
mais grave no distrito de Colúmbia desde 1982, quando um avião caiu no rio
Potomac, deixando 78 mortos. Na área regional, no entanto, as mortes no
atentado são as maiores desde a queda de um avião no Pentágono, em 2001, que
matou 125 pessoas no 11 de setembro. FONTE: FOLHA






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