ECLIPSE PARCIAL DO SOL
PODERÁ SER VISTO NO DOMINGO, AO NASCER DO DIA, NO NORTE E NORDESTE DO PAÍS.
Nessas regiões, até 30% da superfície do Sol será coberta
pela Lua”, afirma Gustavo Rojas,
astrônomo da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A observação do fenômeno seguirá o horário de verão, varia dependendo da sua posição no mapa, assim
como o grau de acobertamento do Sol pela Lua.
Explica o astrônomo que um eclipse solar acontece quando a
Lua e o Sol se alinham no céu, de forma que a primeira bloqueia a luz da
segunda. Eles existem em três tipos básicos: parciais (a Lua recobre só uma
parte do disco solar), total (a Lua se sobrepõe completamente ao disco solar) e
anulares (a Lua está afastada a ponto de seu disco não aparecer grande o
suficiente para tampar completamente o Sol, deixando um anel ainda visível).
O eclipse de domingo
é de um tipo mais raro ainda: um eclipse
híbrido. De alguns pontos da Terra, será possível ver o Sol ser coberto pela
Lua totalmente, em outros a visualização será a anular. Para que se tenha uma
ideia da raridade, os eclipses híbridos representam apenas 4,8% do total de
eclipses solares.
-Como em toda observação solar, não se deve olhar
diretamente para o Sol, disse Gustavo Rojas. “O método mais seguro é fazer uma
projeção com uma luneta ou binóculo. Mas nunca olhando diretamente pela luneta ou pelo binóculo para
o Sol. Isso cega mesmo. Não é brincadeira. Aponte o instrumento para o Sol sem
olhar diretamente e projete a imagem num anteparo de papel.
Gustavo Rojas não recomenda outras soluções caseiras.
“Filtros improvisados com radiografias, filmes fotográficos, disquetes devem ser evitados”, afirma. Um novo eclipse
como esse só ocorrerá visível no Brasil em 2017. O eclipse de domingo poderá
ser visto ao nascer do sol nas regiões Norte e Nordeste do Brasil.





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