“Os países emergentes vão continuar desempenhando um papel
fundamental e estratégico na economia mundial”, a declaração é da presidente Dilma,
ontem, sexta-feira (24),no Fórum Econômico
Mundial, em Davos.
A presidente disse que são precipitadas as análises de curto
prazo que apontam um declínio dos mercados emergentes após a retomada do
crescimento nos países desenvolvidos. "É apressada a tese segundo a qual,
depois da crise, as economias emergentes serão menos dinâmicas."
"Serão muito dinâmicas porque lá estão grandes
oportunidades, até porque os fluxos atuais de investimento e comércio e as
elevadas taxas de emprego e o horizonte de oportunidades destas economias
apontam em outra direção, na direção das oportunidades", argumentou.
Dilma também destacou as oportunidades de investimento no
Brasil e citou estatísticas com as quais explicou o arrefecimento da economia
brasileira e apostou pelo futuro que se encontra em setores como de transporte,
energia, saúde e educação.
"O Brasil é hoje uma das mais amplas fronteiras de
oportunidades de negócios. Nosso sucesso nos próximos anos estará associado à
parceria com os investidores do Brasil e de todo mundo."
"Meu governo adotou medidas para estreitar ainda mais
essa relação. Aspectos da conjuntura recente não devem obscurecer essa
realidade", acrescentou.
Dilma afirmou que o controle da inflação e o equilíbrio das
contas públicas são "requisitos essenciais para assegurar a estabilidade
econômica".
"A estabilidade da moeda é hoje um valor central do
nosso país, da nossa nação".
O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a inflação
oficial do país, fechou 2013 em 5,91% -abaixo do teto da meta do governo, de
6,5%, mas acima do esperado pelo mercado, que previa alta entre 5,82% e 5,83%.
Em seu discurso, Dilma disse ainda que as despesas do
governo federal estão sob controle e
disse que a meta do superávit primário
de 2014 será condizente com a política de redução do endividamento público.
Segundo a presidente, o objetivo do governo é tornar a
economia brasileira cada vez mais competitiva, o que demanda uma gestão cada
vez melhor dos recursos públicos, reduzindo a burocracia.
Dilma prometeu aumentar a taxa de investimento em relação ao
PIB para sustentar o crescimento no longo prazo.





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