VOCÊ SABE O QUE É A AIDS ?
A aids é o estágio mais avançado de uma infecção viral, doença que ataca o sistema imunologico da pessoa afetada..
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo virus HIV Como esse vírus ataca as células de defesa do corpo humano, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a patologias mais grasves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado.
A doença , que já matou milhares de vitimas já foi o pavor entre seus portadores , uma vez que ainda não foi descoberta a sua cura. Receber um diagnóstico de aids há alguns anos atrás era uma sentença de morte. Hoje, entretanto, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os remedios prescritos e seguir corretamente as recomendações médicas.
Outra coisa é fundamental: saber precocemente se está ou não doente. Isso pode aumentar a expectativa de vida do paciente aidético trazendo-lhe mais sobrevida.
O Ministério da Saúde recomenda que o teste para saber se está infectado pode ser fundamental, isso aliado a uma política preventiva nos relacionamentos íntimos, no uso de agulhas que possam estar infectas e de preservativos, que são distribuidos gratuitamente pelo governo, através do Sistema Único de Saúde (SUS).
AIDS:
NUMERO DE CONTÁGIOS VEM CAINDO NO MUNDO, MAS NO BRASIL A DOENÇA AUMENTOU 11%
ENTRE 2005 E 2013, INDO NA CONTRA MÃO DA MÉDIA GLOBAL.
A Unaids (Programa das Nações Unidas para HIV e Aids) revela,
em relatório divulgado ontem, (16), que
o número de infecções com o vírus aumentou 11% no Brasil entre 2005 e 2013,
indo na contramão da média global, que apresenta queda.
Vem havendo uma redução no índice geral de novos casos, mesmo
entre países vizinhos. No México e no Peru, por exemplo, essas taxas caíram 39%
e 26%, respectivamente.
CONSCIENCIA DA DOENÇA
Em se tratando de dados mais globais, um índice do estudo
que chama atenção é o fato de de que cerca de 54% das pessoas infectadas no
mundo todo não têm consciência disso. Ou seja, 19 milhões das 35 milhões de
pessoas que atualmente vivem com HIV no mundo não sabem que têm o vírus.
"A vida não deve depender do acesso a um teste de HIV',
disse o diretor executivo do Unaids, Michel Sidibé. "Ampliar as ações de
forma estratégica é crucial para diminuir a distância entre as pessoas que
sabem e as que não sabem que têm HIV, entre as que têm acesso a serviços e as
que não o têm – bem como entre as que são protegidas e as que são
discriminadas."
O relatório, intitulado GAP, compilou dados de 11
instituições parceiras da ONU em 189 países sobre a doença.
O documento estima que, até o final do ano passado, 35
milhões de pessoas estavam vivendo com o vírus em todo o mundo.
O número confirma a tendência de queda no número de novas
infecções, que chega a 13% nos últimos três anos.
ÓBITOS
O índice de mortes atribuído à Aids também atingiu o mais
baixo nível desde 2005, acumulando um declínio de 35% no período. A tuberculose
continua a ser a principal causa de morte entre as pessoas que vivem com HIV.
No Brasil, no entanto, o esse índice aumentou 7% entre 2005
e 2013, assim como ocorreu em outros países vizinhos, como Mèxico (9%).
Em toda a América Latina, a Unaids estima que haja 1,6
milhão de pessoas portadoras do HIV. A maioria dos casos (mais de 75%) se
concentra em cinco países – além do Brasil, a Argentina, a Colômbia, o México e
a Venezuela.
Aproximadamente 60% dos HIV positivos na região são homens,
incluindo heterossexuais, gays e homens que fazem sexo com outros homens.
Os grupos mais vulneráveis ao HIV na América Latina incluem
mulheres trangêneros, homens gays e homens que fazem sexo com outros homens,
profissionais do sexo e pessoas que injetam drogas.
Aproximadamente um terço das novas infecções ocorrem entre
jovens de 15 a 24 anos. Grupos relevantes ainda enfrentam um alto índice de
estigmatização, discriminação e violência – um cenário que cria obstáculos no
acesso à prevenção de HIV, ao tratamento e aos serviços de apoio.
Risco concentrado
O relatório da Unaids alerta ainda para o fato de que alguns
países concentram um maior risco relacionado ao HIV.
Na África ao sul do Saara, apenas três países, a Nigéria, a
África do Sul e Uganda, respondem juntos por 48% das novas infecções.
O documento também destaca seis países – República Centro
Africana, República Democrática do Congo, Indonésia, Nigéria, Rússia e Sudão do
Sul – como sendo vulneráveis a três ameaças relacionadas à Aids – alto risco de
infecção pelo HIV, baixa cobertura de tratamento e pequena ou ausência de
declínio no número de novas infecções.
Os esforços globais para ampliar o acesso à terapia
antirretroviral aos infectados – que é gratuito no Brasil – estão funcionando,
destaca a Unaids no relatório.
Em 2013, 2,3 milhões de pessoas passaram a ter acesso ao
tratamento, elevando o total no mundo para 13 milhões.
"Se acelerarmos isso até 2020, estaremos num bom
caminho para acabar com a epidemia em 2030. Se não fizermos isso, levaremos uma
década extra ou mais", afirma o relatório. FONTE: BBC DO BRASIL













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