PSDB
NÃO PODE MAIS USAR PROPAGANDA COM DILMA ELOGIANDO AÉCIO NEVES
A decisão é do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , secundo mátria veiculada em o Globo , e o órgão
“continua a suspender propagandas eleitorais que possuam "ataques
pessoais". Desde o final de tarde de segunda-feira, os ministros da Corte
determinaram que a campanha de Aécio Neves (PSDB) não reprise ao menos três
propagandas eleitorais”. Aécio não
poderá mais veicular, por exemplo, inserções de rádio e de televisão que usam
áudio em que Dilma faz supostos elogios a Aécio.
A campanha de Dilma,
diz o jornal carioca, levou o caso ao
TSE alegando que o PSDB usou o áudio descontextualizado, editando entrevista de
rádio "a fim de confundir o eleitor, com informação de que Dilma aprova e
apoia a candidatura de Aécio". As propagandas trazem fala da petista
dizendo que Aécio "sem sombra de dúvidas um dos melhores governadores do
País".
“As inserções com os
supostos elogios de Dilma a Aécio foram ao ar no domingo em dois momentos na
televisão e em diversas entradas no rádio”. Os ministros Tarcísio Vieira de
Carvalho e Admar Gonzaga foram os responsáveis por barrar as propagandas.
Na segunda-feira, diz
O Globo, “ a campanha de Aécio também foi proibida de veicular novamente
propaganda que insinua que o ex-ministro José Dirceu, condenado no processo do
mensalão, integraria a equipe da candidata Dilma Rousseff (PT) em um eventual
segundo mandato”.
A decisão foi do
ministro Herman Benjamin. Na outra propaganda analisada por Benjamin, os
tucanos afirmam que "Dilma e o PT estão fazendo a campanha mais baixa,
agressiva e mentirosa" da histórica recente do Brasil e concluem a
inserção com a frase "Aécio é o Brasil sem medo do PT".
A decisão de
suspender as propagandas segue o novo entendimento do TSE, adotado para o
segundo turno, de barrar "ataques pessoais" no horário eleitoral e
nas inserções no rádio e na TV. Na última quinta-feira, em sessão plenária, os
ministros decidiram deixar de lado a postura minimalista adotada no primeiro
turno e intervir mais na campanha por considerarem que os ataques se
intensificaram.
Os ministros
ressaltam que podem retirar tempo de propaganda caso as campanhas insistam em
veicular inserções com ataques. O ministro Admar Gonzaga já começou a
determinar, em decisão liminar, a perda do tempo de propaganda. Só na
segunda-feira, Gonzaga cassou 4 minutos de inserções televisivas de Dilma e 2
minutos e 30 segundos de inserções de Aécio. FONTE: www.globo.com (Assinante)
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