“ OH MARTE DE
CRISTO, MEU SANTO VARÃO, LIVRAI-NOS DA PESTE, SÃO SEBASTIÃO !”
A UMBANDA FESTEJA HOJE, OXOSSE O ORIXÁ DAS MATAS, CAÇADOR, MEDICO,
CURADOR.
Hoje, 20 de
janeiro, a Umbanda e outros cultos afros,
comemoram o dia do Orixá da caça, das folhas, do verde , dos alimentos : OXOSSE, sincretizado na Umbanda com São Sebastião, o
soldado romano que morreu flechado , amarrado numa laranjeira.
Na Seara de Oxalá, Casa de Xangô, - OXOSSE será
homenageado com festa votiva, as 15 horas, na Cidade 2000.
“Sebastião era soldado romano, mas por baixo das vestes militares estava um verdadeiro cristão, e dentro de seu corpo pulsava um coração ardente de desejos de apoiar os perseguidos e ajudá-los a seguir o Divino Mestre, não só durante esta vida mas também quando se encontravam prestes a partir para a outra.
Mantinha em segredo sua fé, como era comum entre os cristãos nas épocas de perseguição, pois assim podia ajudar os que dele precisavam, mas não tinha receio de perder seus bens ou sua própria vida.
Uma de suas ações apostólicas refere-se aos irmãos gêmeos Marcos e Marceliano, que haviam sido aprisionados em Roma, os quais eram visitados diariamente por Sebastião. Submetidos a chicotadas, apesar de serem membros de família de senadores, foram condenados à decapitação, tendo seus familiares obtidos do administrador romano, chamado Cromácio, um prazo para que se tentasse mudá-los quanto à opinião.
Mantidos acorrentados na casa do escriba da prefeitura, Nicóstrato, eram submetidos a tentativas de convencimento por parte de seus pais, suas esposas e seus filhos ainda pequenos, além de amigos, mas quando estavam em risco de fraquejar foram as palavras de Sebastião que os reanimaram, as quais impressionou a todos que as ouviram. E sua ajuda aos cristãos foi sentenciado a morte por flechadas”.
SINCRETISMO
Dai surgiu o sincretismo nos cultos afros, posteriormente, na Umbanda. Quando os negros procuravam um santo que pudesse representar o caçador, dono da mata, do pão, um agricultor, Sebastião pela forma como morreu e por sua devoção ao cristianismo, foi adotado como Oxosse, que na Umbanda Esotérica, tem um significado mais oculto: Oxosse, o deus das matas, da caça, passou a ser, também, o medico, o curador, o cientista e o catequizador, simbolizando a “Energia de Deus”, no reino vegetal , sendo aquele que abre os caminhos e leva seus filhos a catequese legada ao mundo, por Jesus Cristo, o filho do Deus Altíssimo, (ZANBI, para os umbandistas).
Oxóssi (no Candomblé, mas Oxosse, na Umbanda e no Omolocô) é o orixá da caça, florestas, dos animais, da fartura, do
sustento. Está nas refeições, pois é quem provê o alimento. É a ligeireza, a
astúcia, a sabedoria, o jeito ardiloso para capturar a caça. É um orixá de contemplação,
amante das artes e das coisas belas. É o caçador de axé, aquele que busca as
coisas boas para um ilé, aquele que caça as boas influências e as energias
positivas.
O que
encontramos no dia a dia no almoço, no jantar, enfim, em todas as refeições,
pois é ele quem provê o alimento. Na África antiga, Oxóssi era considerado o
guardião dos caçadores, pois cabia a eles trazer o sustento para a tribo. Hoje,
Oxóssi é quem protege aquelas pessoas que saem todos os dias para o trabalho,
para trazer o sustento.
Oxóssi também
está ligado às artes. Ele está presente no ato da pintura de um quadro; na
confecção de uma escultura; na composição de uma música; nos passos de uma
dança; nas misturas de cores; na escrita de um poema, de um romance de uma
crônica. Está na arte em um modo geral, desde o canto dos pássaros, da cigarra,
ao canto do homem.
Oxóssi também
rege a revoada dos pássaros, a evolução das pequenas aves. Oxóssi é a vontade de
cantar, de escrever, de pintar, de esculpir, de dançar, de plantar, de colher,
de caçar, de viver com dinamismo e otimismo. Oxóssi é a divindade da cultura,
passando para seus filhos grandes talentos artísticos, seja no canto, na criação
de livros, pinturas etc.
Curiosamente,
Oxóssi também é a comodidade, a vontade de admirar, de contemplar. Oxóssi é um
pouco de preguiça, a vontade de nada fazer, senão pensar e, quem sabe, criar.
Em seu lado
negativo, pode estar presente também na falta de alimento; no pouco plantio; no
apodrecimento de frutas, legumes e verduras; e até mesmo na arte mal acabada,
inacabada ou de mau gosto. O elemento de Oxóssi é a terra e a liberdade de
expressão, a liberdade para viver da maneira que somos. Sua saudação é
"okê arô" ou, simplesmente, "okê caboclo, ou okê!".
O nome Oxóssi
vem do termo iorubá “oṣóòsi ou òsò wúsí”, que significa "o guardião é
popular", "caçador ou guardião popular", "feiticeiro da
esquerda" ou "feiticeiro", pois Oxóssi é um grande e apto
feiticeiro, tendo aprendido a lidar com as magias das folhas, dos animais e da
natureza após ter descoberto os segredos das Iyámi - Òsóòróngá e após ter
matado um dos pássaros das Eleyés e ter livrado o povo de Ketu do feitiço,
razão pela qual se tornou o rei e soberano de Ketu.
Também é
chamado de Odé, que vem do termo iorubá “ odẹ”, que significa
"caçador", um adjetivo, devido ao fato de Oxóssi ser o guardião dos
caçadores que caçam para obter seu sustento e o de sua família.
NA ÁFRICA
O pesquisador e depois Pai no Santo, Pierre
Verger, em seu livro Orixás, diz que “o culto de Oxóssi foi praticamente
extinto na região de Ketu, na Iorubalândia, uma vez que a maioria de seus
sacerdotes foi escravizada, tendo sido enviados à força para o Novo Mundo ou
mortos. Aqueles que permaneceram em Ketu deixaram de cultuá-lo por não se
lembrarem mais como realizar os ritos apropriados ou por passarem a cultuar
outras divindades”.
NO BRASIL
Durante a
diáspora negra, muitos escravos que cultuavam Oxóssi não sobreviveram aos
rigores do tráfico negreiro e do cativeiro, mas, ainda assim, o culto foi
preservado no Brasil e em Cuba pelos sacerdotes sobreviventes e Oxóssi se
transformou, no Brasil, num dos orixás mais populares, tanto no candomblé, onde
se tornou o rei da nação Ketu, quanto na umbanda, onde é patrono da linha dos
caboclos, uma das mais ativas da religião.
O habitat de Oxosse é
a floresta, sendo simbolizado pela cor verde na umbanda, e recebendo a cor azul
clara no candomblé, mas podendo usar, também, a cor prateada nesse último.
Sendo assim, roupas, guias e contas costumam ser confeccionadas nessas cores,
incluindo, entre as guias e contas, no caso de Oxóssi e, também, seus caboclos,
elementos que recordem a floresta, tais como penas e sementes.
Seus
instrumentos de culto são o ofá (arco e flecha), lanças, facas e demais objetos
de caça. É um caçador tão habilidoso que costuma ser homenageado com o epíteto
"o caçador de uma flecha só", pois atinge o seu alvo no primeiro e
único disparo tamanha a precisão. Conta a lenda que um pássaro maligno ameaçava
a aldeia e Oxóssi era caçador, como outros. Ele só tinha uma flecha para matar
o pássaro e não podia errar. Todos os outros já haviam errado o alvo. Ele não
errou, e salvou a aldeia. Daí o epíteto "o caçador de uma flecha só".
Come tudo
quanto é caça e o dia a ele consagrado é quinta-feira.
Oxossi
Ibualama (ou Odé Ibo) é uma das maiores qualidade de Oxóssi (é a qualidade do
Oxóssi de Mãe Stella de Oxóssi), marido de Oxum Ipondá e pai de Logunedé. Como
os demais Oxóssis, é caçador, rei de Ketu e usa ofá (arco e flecha), mas se
veste de couro, com chapéu e chicote.
Um Oxóssi
azul, Otin, usa capanga e lança. Vive no mato a caçar. Come toda espécie de
caça, mas gosta muito de búfalo.
Oxóssi é a
expansão dos limites, do seu campo de ação, enquanto a caça é uma metáfora para
o conhecimento, a expansão maior da vida. Ao atingir o conhecimento, Oxóssi
acerta o seu alvo. Por este motivo, é um dos Orixás ligados ao campo do ensino,
da cultura, da arte. Nas antigas tribos africanas, cabia ao caçador, que era
quem penetrava o mundo "de fora", a mata, trazer tanto a caça quanto
as folhas medicinais.
Eram os
caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente
mudar-se, ou fazer uma roça. Assim, o orixá da caça extensivamente é
responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. O caçador
descobre o novo local, mas são os outros membros da tribo que instalam a tribo
neste mesmo novo local. Assim, Oxóssi representa a busca pelo conhecimento
puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação deste
conhecimento em técnica.
Apesar de ser
possível fazer preces e oferendas a Oxóssi para as mais diversas facetas da
vida, pelas características de expansão e fartura desse orixá, os fiéis
costumam solicitar o seu auxílio para solucionar problemas no trabalho e
desemprego. Afinal, a busca pelo pão de cada dia, a alimentação da tribo,
costumeiramente cabe aos caçadores.
Por suas
ligações com a floresta, pede-se a cura para determinadas doenças e, por seu
perfil guerreiro, proteção espiritual e material. É o senhor da inteligência,
do conhecimento, da sabedoria e da curiosidade. Dizem os mais antigos que
Oxóssi é o único orixá que conhece o segredo do mundo fora os Funfuns e Onilé,
pois quebrou todos os tabus do mundo. Por isso, nada passa despercebido por
Oxóssi.
Características dos filhos de Oxosse
Os “filhos”
de Oxosse são alegres e joviais, muito
falantes, nervosos e inseguros, embora não transmitam essas emoções, pelo
contrário, sua companhia é agradável e estimulante.
Em alguns
momentos, são agressivos e francos a ponto de serem grosseiros, porém, a
simpatia que ele irradia faz com que sempre esteja rodeado por um grupo ativo e
dinâmico. Místicos e intuitivos, são dotados de notável rapidez mental, gostam
de ouvir conselhos e orientações, mas esquecem tudo na hora de agir,
tornando-se, então, precipitados, sem lógica e, por vezes, indecisos:
acompanhá-los não é fácil.
Os filhos de
Oxosse tem muitos amigos, mas não gosta
de intimidade excessiva. É amável e acolhedor, mas reserva-se bastante.
Deixa-se levar por elogios, o que lhe traz alguns dissabores na vida. Fala e
escreve muito bem, excelente coordenador de atividades, distribui bem as
tarefas de cada um, só que para ele nunca sobra nada para fazer embora pareça
ser o mais ativo de todos.
É inventivo e
original em seus planos, é astuto e sagaz, mas também é impaciente com os
lentos, com os calmos e reflexivos, deixando para trás aqueles que não
acompanham seu ritmo ativo. Movimento e mudanças são uma constante para ele,
suas ideias mudam quando menos se espera, nada está estabelecido, sujeito a
experimentar novas sensações e emoções, pois para ele tudo é possível de sofrer
alterações.
Gosta de discussões pelo prazer de vencer
intelectualmente ideias opostas as suas, é afetuoso, generoso e sensível, mas
atitudes apaixonadas e ardentes não fazem parte deste arquétipo, ele se interessa
mais pelos aspectos intelectuais em suas relações. A monotonia entedia o filho
de Oxóssi, que precisa sempre ser estimulado, esses estímulos são trazidos
pelas inovações e mudanças, assim ele consegue manter-se interessado e
produzir. Como é um pensador independente tem dificuldade em aceitar opiniões
diferentes das suas, trabalhar em equipe é desgastante se tiver que enfrentar
conflitos constantes.
Estão sempre
prontos para ajudar, porém não toleram que abusem de sua ajuda ou tirem
proveito dele. Muito sentimentais, os filhos de Oxóssi precisam do conforto do
amor, mas quando se envolve e percebe que sua liberdade fica comprometida recua
assustado, mas quando bem harmonizado intelectualmente, e sentindo-se livre
mantém-se num relacionamento estável. Provavelmente, quem inventou o casamento
em casas separadas foi um filho de Oxóssi. Entretanto são muito românticos.
Sua
personalidade independente exige que ele tenha um canto só seu, onde nada e
ninguém o perturbe, ali ele se reequilibra e recupera seu delicado sistema
nervoso, ele é como o mercúrio: ele desliza, é difícil mantê-lo estável, quando
é comprimido foge e se divide, só pode ser controlado, nunca pressionado. É
atraído pela beleza, pelo otimismo, pela inteligência e pelo bom humor.
Aprecia que
seu companheiro tenha interesses diversos dos seus, sente-se então enriquecido
pelas experiências que lhe são relatadas, os desafios em conjunto o fascinam,
já uma pessoa rígida com poucos objetivos pessoais o entedia. A vida familiar
pode ser uma boa base para o filho de Oxóssi, desde que seja estimulado em suas
ideias e tenha livre expressão o convívio com a família será revigorante para
ele.
Os assuntos
secretos, o ocultismo e o esoterismo o atraem, um relacionamento cármico será
possível para ele, pois está aberto a reconhecê-lo em todos os níveis, tirando
dele o aprendizado necessário. A vida amorosa não tem para ele a mesma
importância que para os filhos de outros orixás. Porém, são voltados para o
lado sexual, sentindo grande necessidade de um companheiro ou companheira..
Os filhos de
Oxóssi tem aptidões múltiplas, gosta do estímulo mental constante e procura
sempre novidade no que faz, essas características norteiam sua vida
profissional. Quando tem um projeto em andamento, sua atividade redobra e é
capaz de gastar muita energia para desenvolvê-lo. O esgotamento que a dedicação
intensa ao trabalho provoca é capaz de afetar seu sistema nervoso sensível.
Os filhos deste
Orixá precisa aprender que para construir uma carreira bem sucedida é preciso
que ele seja prático no seu idealismo, essa realidade é, às vezes um pouco
difícil de ser encarada por ele. O perfeccionismo, a minuciosidade e a
imaginação que põe em seu trabalho faz com que seja o melhor em sua
especialidade. Responsabilidades monótonas e burocráticas deprimem o seu
espírito, ele está melhor situado em um trabalho onde puder traçar
planejamentos e realizar mudanças. Toma decisões rapidamente e é bom para
enfrentar crises, mas distraído com pequenos detalhes.
O filho de
Oxóssi é pouco conservador, possui múltiplos interesses, não analisa qualquer
assunto por um tempo maior, sua atuação seria, partindo do interesse que algo
lhe provoca, observar, emitir um conceito próprio e ir adiante, atrás de
novidade. Não consegue se deter tempo suficiente para conhecer profundamente
algum assunto, mais conhece um pouco de tudo.
Gosta de
companhia, faz parte do seu temperamento alegre. As crianças o adoram, dá
bastante liberdade e as estimula a variar a suas atividades, embora seja falho
no lado disciplinar. Não é ciumento e não quer ser alvo de ciúmes nem quer que
sua liberdade seja tolhida por causa dele, alguns filhos de Oxóssi com
problemas emocionais e profissionais passam por períodos de depressão, pode ser
vitima de tramas traiçoeiras e pode ter atos e palavras mal interpretados.
A filha de
Oxóssi é uma intelectual, embora administre bem o seu lar passa pouco tempo
dentro dele, prefere o ambiente profissional ou a vida em sociedade. O homem
que se casa com essa mulher casa com muitas mulheres diferentes ao mesmo tempo,
pode surpreender sempre é criativa divertida, curiosa por qualquer novidade,
fiel e dedicada, variar é seu ponto forte a parte física de uma relação é a que
menos interessa a mulher de Oxóssi ela se aproxima de alguém que a atraia
mental e espiritualmente.
Gosta de
discutir, é muito temperamental é petulante e fala para ferir quando está
brigando. Como mãe, é maravilhosa. Ensinará aos filhos a independência, será
imaginativa e amorosa e organizará para eles muitas atividades estimulantes . A
traição não está na natureza da filha de Oxóssi ela jamais sacrificaria lar e
filhos por uma aventura.
As Sete folhas mais
usadas para Oxóssi, no Candomblé e na Umbanda
Ewê odé; Akoko;
Odé akoxu; Etítáré; Iteté; Igbá ajá;Bujê, mais usadas nos barações do Candomblé.
Na Umbanda existem várias folhas usadas
nos banhos ritualísticos a Oxosse, entre elas a alfavaca, quiioiô, mucurecá
ou guine pipi, guine, Jurema ( preta e
branca), folha de mangueira (
camarilha), folhas de laranjeira, sendo a maioria das folhas pertencentes ao
orixá.
SINCRETISMO
No Brasil, é
sincretizado com São Sebastião. Em Salvador, no dia de Corpus Christi, é
realizada uma missa chamada de "missa de Oxóssi", com a participação
das ialorixás ( MÃES DE SANTO) do candomblé da Casa Branca do Engenho Velho da
Federação.
O ORIXÁ DAS MATAS
É (considerado
mago ou bruxo, (feiticeiro) , aquele que manipula o poder oculto nos quatro
elementos). Faz parte dos orixás guerreiros. Suas cores são o azul e o coral.
Na Umbanda o verde e branco.
A FAMÍLIA MITOLÓGICA
DE OXOSSE
Filho Obatalá
( Deus) e Yembó. Irmão de Xangô, Ogum,
Eleggua. Esposo de Oxum, com quem teve o filho, Logunedé, que seis meses vive
na mata com o pai Oxosse e seis meses mergulha dos rios com a mãe, Oxum. É um
dos Orixás “meta-meta”, dos cultos afros. Seus símbolos são um arco e flecha e um abebé ( espelho usado por Oxum)
Oferendas e danças
No Candomblé,
sacrificam-se, em homenagem ao orixá, pombas, cabritos, galos, codornas,
frangos, veados, galinhas-d'angola, cutias etc.
Na Umbanda, a
Religião Brasileira, foram abolidos os sacrifícios de animais vivos, sejam eles
animais de “quatro patas” ou dois pés. A Umbanda oferece a Oxosse frutos, flores,
vegetais, leguminosas e tudo que serve para a alimentação dos caboclos, ( povo
mais simples). Feijões, milho verde, batatas, hiames, tubérculos de modo geral
e , a seiva das ervas, como óleo de dendê, pequi, sumo de folhas medicinais,
usadas através de chás , infusões ou defumadores.
E há um
fundamento para isso: os nossos índios ( bugres), só caçam o que para o
alimento de um dia. Não acumulam como os “civilizados”, grandes provisões de
alimentos e carnes diversas.
E para Oxosse
é interdito o uso de facas ou instrumentos cortantes ao se entrar na mata virgem. Esses instrumentos
são “enrolados” em panos e usados apenas
para colher o que é necessário, após ser pedida a licença a seu dono, Oxosse.
Edição: ÓRION DE XANGÔ
PESQUISA
COMPLEMENTAR (CANDOMBLÉ) - WIKIPÉDIA /FOTOS INTERNET
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