CARLOS LUPI: “PARA ME
DERRUBAR DO MINISTÉRIO,
SÓ ABATIDO A BALA,
E BALA PESADA
PORQUE SOU PESADÃO”
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, negou terça-feira,(8), que pretende se afastar do Ministério enquanto correm as investigações sobre um suposto esquema de corrupção na pasta. Carlos Lupi também disse ainda que não vai pedir demissão à presidente Dilma Rousseff e engrossar o grupo de seis ministros que caíram após denúncias na imprensa.
DERRUBAR DO MINISTÉRIO,
SÓ ABATIDO A BALA,
E BALA PESADA
PORQUE SOU PESADÃO”
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, negou terça-feira,(8), que pretende se afastar do Ministério enquanto correm as investigações sobre um suposto esquema de corrupção na pasta. Carlos Lupi também disse ainda que não vai pedir demissão à presidente Dilma Rousseff e engrossar o grupo de seis ministros que caíram após denúncias na imprensa.
-Não existe nenhuma possibilidade de eu me afastar do ministério, não
tenho esse comportamento, disse. Para me derrubar, só abatido a bala, e bala
pesada, porque sou pesadão, afirmou.
“A instituição está sendo acusada, que é muito mais grave. Fica a imagem
que somos mais um partido envolvido em corrupção", disse Lupi, após
reunião com parlamentares do PDT, partido ao qual pertence.
O deputado Reguffe (PDT-DF)
defendeu hoje o afastamento de Lupi das funções de ministro para que as
denúncias sejam investigadas. Lupi afirmou, no entanto, que isso não significa
falta de apoio do partido. "São ideias diferentes, apenas", disse.
Além dele, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) e o senador Pedro Taques
(PDT-MT) entraram com uma representação para que a Procuradoria-Geral da
República (PGR) apure o teor da reportagem. Na terça-feira, Lupi designou três
servidores do ministério para concluir a apuração em 30 dias. Ontem, a Comissão
de Ética Pública da Presidência da República já havia pedido informações ao
ministro.
Assim que as denúncias foram divulgadas, Lupi afastou preventivamente o
assessor especial Anderson Alexandre dos Santos, acusado de ser o operador do
suposto esquema de cobrança de propina das ONGs que tinham contrato com a
pasta.
As denuncias contra Carlos Lupi foram publicadas em reportagem da revista Veja, e segundo a
revista, o esquema seria comandado por dirigentes do PDT, supostamente
liderados pelo ministro Carlos Lupi.
À reportagem da revista, representantes das ONGs disseram que as
organizações contratadas pelo ministério tinham o repasse de recursos
bloqueados após enfrentar problemas com a fiscalização da pasta. Assessores do
ministro então procuravam os dirigentes das entidades para resolver o problema,
e cobravam propinas que variavam entre 5% e 15%.
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