DILMA DIZ QUE AS ELEIÇÕES NÃO A PREOCUPAM
AINDA, UMA VEZ QUE É A PRESIDENTE. E AOS ADVERSÁRIOS : “NÃO É HORA DE SUBIR EM SALTO ALTO, MAS ESTUDAR PROPOSTAS PARA O
PAÍS”.
A presidente Dilma Rousseff, em visita a Itajubá (MG),na
segunda-feira(14), concedeu entrevista a duas rádios locais antes de participar
da inauguração de uma fábrica de transformadores de corrente elétrica.
Dilma disse que “ não é hora de subir em salto auto e que os
seus adversários políticos deveriam se preocupar em estudar propostas para ajudar
o país. A presidente referia-se a campanha para as eleições de 2014.
Sobre o novo cenário eleitoral após a aliança entre a
ex-senadora Marina Silva e o governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) e o
resultado da pesquisa Datafolha que apontou que ela venceria em primeiro turno
se os adversários forem o socialista e o senador Aécio Neves (PSDB), Dilma
disse que, por ser presidente, a eleição ainda não a preocupa.
"Tudo o que as pessoas que estão pleiteando a
Presidência da República, querem é ser presidente. Eu sou presidente e, para
mim, não é problema a eleição agora. A eleição vai ser uma questão que eu vou
tratar oportunamente", disse.
A presidente "aconselhou" os adversários a se
preparar para a disputa. "Acredito que, para as pessoas que querem
concorrer ao cargo, elas têm de se preparar, estudar muito, ver quais são os
problemas do Brasil e apresentar propostas. Eu passo o dia inteiro fazendo o
quê? Governando."
Dilma disse que ainda não está definido quem serão os
candidatos e que considera "todos os pleitos extremamente legítimos".
"Agora, o meu problema é governar, não é ficar preocupada com quem vai ser
candidato. Até porque há indefinições", disse.
"Apesar de respeitar, de achar que ninguém pode subir
no salto alto, o meu problema não é salto alto. É o seguinte: não dá para fazer
as duas coisas, governar e me preocupar com eleição", concluiu.
Na inauguração, Dilma divide o palco com o governador de
Minas, Antonio Anastasia (PSDB), o ministro do Desenvolvimento, Fernando
Pimentel, que deve disputar o governo estadual pelo PT em 2014, e o ministro da
Agricultura, Antonio Andrade (PMDB).
Na porta da empresa, um pequeno grupo de sindicalistas da
cidade fez um protesto dizendo que o governo Dilma "vira as costas para a
classe trabalhadora". Eles integram um sindicato filiado à CSP-Conlutas, central
ligada ao PSTU e ao PSOL. FONTE: FOLHA





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