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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O COMETA ISON NA ROTA PARA PASSAR PRÓXIMO AO SOL:O cometa ISON passará na quinta-feira (28), a um milhão de quilômetros da superfície solar, e por causa dessa proximidade os cientistas se perguntam se sucumbirá as tempestades solares ou se conseguirá sobreviver e oferecer assim um assombroso espetáculo celestial, exatamente no dia em que se comemora o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.



CIENTISTAS DO MUNDO INTEIRO ESPERAM A PASSAGEM DO COMETA ISON, - “O COMETA DO SÉCULO”-,QUE PODE SE DESINTEGRAR, NA QUINTA, AO PASSAR PRÓXIMO AO SOL  OU OFERECER MAGNÍFICO  ESPETÁCULO  CELESTIAL
Washington- Hoje, 28 de novembro,  o cometa ISON passa bem próximo do sol. O  evento , que é aguardado ansiosamente pelos astrônomos, uma vez que, por  raras vezes, um espetáculo  como este, pode ter sido visto.

O cometa  ISON passará a um milhão de quilômetros da superfície solar, e por causa dessa proximidade os cientistas se perguntam se sucumbirá as tempestades  solares ou se conseguirá sobreviver e oferecer assim um assombroso espetáculo celestial, exatamente no dia em que se comemora o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.

"A última vez que pudemos contemplar um cometa da nuvem de Oort (nos limites do sistema solar) foi nunca. Daí a incerteza dos prognósticos", afirmou Karl Battmas, da equipe do Observatório do Cometa ISON da NASA, em publicação no seu blog hoje.



Os cientistas afirmam que se o ISON, batizado como o "Cometa do Século", não se desintegrar ao passar perto do sol, que está no ponto culminante de seu ciclo, com várias erupções, poderia desprender uma assombrosa luz e ser visto durante todo o mês de dezembro no hemisfério norte.

Além desta possibilidade, "o que torna ISON diferente e especial é de onde procede, das regiões mais afastadas da gravidade do sol", explicou Jim Green, diretor da Divisão Planetária da Nasa. Por isso, os astroquímicos terão a oportunidade de analisar a composição do gelo do cometa, o que permitirá obter dados sobre como se formou o sistema solar há 4,6 bilhões de anos.

O cometa, que viaja há pelo menos um milhão de anos, aumenta sua velocidade à medida que se aproxima do sol, e na quinta-feira deve chegar a 1,3 milhão de quilômetros por hora. A distância mais próxima que o cometa passará da terra será de 64,3 milhões de quilômetros, menos da metade da distância entre nosso planeta e o sol. 
A Nasa prepara um balão científico de resposta rápida (BRRISON) para monitorar o cometa ISON - Patrick Black/Nasa

Depois de muita espera, o cometa Ison já pode ser observado sem a ajuda de equipamentos. No dia 13 deste mês, o cometa atingiu um brilho dez vezes mais intenso e, com isso, chegou ao limite mínimo para ser visível a olho nu, ainda que com pouca nitidez. Nos próximos dois dias Ison deve atingir seu ponto máximo de proximidade com o Sol. Se passar pela estrela sem se desintegrar, apresentará um brilho mais forte – mas ainda abaixo da expectativa gerada na época de sua descoberta.

VEJA COMO OBSERVAR O COMETA ISON

• Quando procurar? O melhor momento para ver o Ison nessa semana é logo antes do nascer do Sol, entre 4h30 e 6h da manhã, sempre na direção Leste (nascente)

• Como? Locais com pouca iluminação são mais indicados. Binóculos, lunetas e telescópios facilitam a visualização, mas é preciso ter cuidado para jamais olhar diretamente para o Sol através desses instrumentos

• O que esperar ver? A olho nu, o Ison parece uma estrela borrada, em tom esverdeado. Com instrumentos amadores ele ganha um pouco de definição, mas ainda assim não é possível ver a cauda.

• Até quando? Como o Ison está cada vez mais perto do Sol, quando ele aparece o céu já está clareando, de modo que ele fica visível apenas por um curto intervalo de tempo. Após o próximo fim de semana, a visualização deve ficar mais difícil. 

A partir do dia 28, quando o Ison chega ao ponto mais próximo do Sol, não será possível vê-lo. Se ele sobreviver à aproximação, deve voltar a ficar visível no início de dezembro, principalmente no Norte e Nordeste do Brasil. A partir de janeiro, a observação do cometa deve ficar restrita ao Hemisfério Norte

O Ison foi visto pela primeira vez no ano passado, por dois astrônomos amadores na Rússia. À época, os cientistas cogitaram tratar-se do cometa mais brilhante já registrado, visível até à luz do dia.

"O Ison foi descoberto a uma distância grande e já tinha um brilho relativamente forte, o que levou os especialistas a acreditar que ficaria muito brilhante quando se aproximasse do Sol", explica Enos Picazzio, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da Universidade de São Paulo.

Com o passar dos meses, o cometa não apresentou a evolução esperada. Em julho deste ano, um estudo feito na Colômbia já afirmava que o Ison não seria o mais brilhante. Ignacio Ferrin, astrônomo e especialista em cometas da Universidade de Antioquia, declarou que o brilho está estável desde janeiro.

O futuro do Ison ainda é incerto. Ele pode simplesmente se desintegrar a qualquer instante de sua trajetória. Caso sobreviva até a aproximação máxima com o Sol, prevista para o dia 28 de novembro, existe o risco de que o calor intenso e a força gravitacional façam o cometa se fragmentar – e desaparecer. Em uma hipótese mais otimista, ele pode passar ileso perto do Sol e ganhar um brilho ainda mais intenso.

Segundo os especialistas ouvidos pelo site de VEJA, ainda não é possível dizer qual dessas hipóteses tem mais chances de se concretizar. "Alguns cometas já passaram mais longe do Sol do que o Ison deve passar e não sobreviveram, enquanto outros, mais próximos, sobreviveram", afirma Picazzio.

Gustavo Rojas, astrofísico da Universidade Federal de São Carlos,disse que  ainda que ISON sobreviva à passagem pelo Sol, não deve ficar entre os cometas mais brilhantes já observados. 

"A evolução do brilho do cometa até agora não atendeu as expectativas projetadas inicialmente", dise Rojas.

Os cometas se tornam mais brilhantes depois da aproximação com o Sol porque o calor intenso transforma o gelo de sua composição em vapor de água de forma mais rápida. O cometa continua se movimentando, e esse material que fica para trás, ao refletir a luz do Sol, contribui para aumentar seu brilho e a extensão da cauda.

Esta é a primeira vez que a passagem desse cometa pelo Sistema Solar é registrada, e as estimativas são de que ele demore 1,2 milhão de anos para dar a volta completa. A órbita calculada do Ison indica que ele provém da nuvem de Oort, uma espécie de redoma com trilhões de rochas a quase um ano-luz do Sol. É de lá que costumam vir os cometas de longo período, que demoram mais de 200 anos para percorrer seu trajeto de ida e volta ao Sol.

OS MAIORES  COMETAS DOS ÚLTIMOS 50 ANOS

Os astrônomos utilizam uma escala de magnitudes para indicar o brilho dos objetos celestes. Nessa escala, quanto menor o número, maior o brilho, sendo que valores negativos indicam corpos muito brilhantes. As imagens foram capturadas com exposições longas, o que realçou o brilho e a extensão da cauda dos cometas.
Maynard Pittendreigh  foi o cometa mais brilhante do século 20, e, provavelmente, o mais brilhante em milênios. Em seu brilho máximo, atingiu magnitude -10, podendo ser visto até durante o dia. Após a passagem pelo Sol, se fragmentou em três pedaços. FONTE: NASA /EFE

Maynard Pittendreigh
Foi o cometa mais brilhante do século 20, e, provavelmente, o mais brilhante em milênios. Em seu brilho máximo, atingiu magnitude -10, podendo ser visto até durante o dia. Após a passagem pelo Sol, se fragmentou em três pedaços.

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