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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

DILMA E LIDERES DO MUNDO INTEIRO FORAM A PRETÓRIA DAR O ÚLTIMO ADEUS A NELSON MANDELA

O aperto de mão do presidente norte-americano, Barack Obama, com o líder cubano, Raúl Castro, durante cerimônia póstuma em homenagem a Nelson Mandela na África do Sul, foi um gesto espontâneo de saudação e não foi além de uma cortesia, disse um assessor da Casa Branca na terça-feira,(10).
MANDELA CONDUZIU COM PAIXÃO E INTELIGENCIA O FIM DO APARTHEID NA AFRICA DO SUL, DISSE A PRESIDENTE DILMA NA SOLENIDADE FÚNEBRE DO LÍDER SUL-AFRICANO

A presidente Dilma Rousseff disse em seu discurso, na terça-feira (10), na cerimônia de homenagem a Nelson Mandela, que o líder sul-africano conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano da história contemporânea – o fim do apartheid na África do Sul.

Na cerimônia no Estádio Soccer City, em Johannesburgo, que contou com a presença de mais de 90 chefes de Estado, Dilma afirmou que o combate entre  Mandela  e o do povo sul-africano, transformou-se num paradigma, não só para a África, mas para todos os povos que lutam pela justiça, pela liberdade e pela igualdade.

-Da mesma forma que os sul-africanos choram a morte de Madiba, nós, nação brasileira, que trazemos com orgulho o sangue africano em nossas veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder, que faz parte do panteão da humanidade, disse Dilma.
“Trago aqui o sentimento de profundo pesar do governo e do povo brasileiro, e tenho certeza que toda a América do Sul, pela morte deste grande líder, Nelson Mandela (…) Madiba, como carinhosamente vocês o chamaram, constitui exemplo e referência para todos nós”, disse.

Dilma afirmou ainda que o apartheid, que Mandela e o povo sul-africano derrotaram, foi a forma mais elaborada e cruel da desigualdade social e política que se tem notícia nos tempos modernos. Segundo a presidente, Mandela teve seus olhos postos no futuro de seu país, de seu povo e de toda a África.

“Ele soube fazer da busca da verdade e do perdão os pilares da reconciliação nacional e da construção da nova África do Sul. Devemos reverenciar esta manifestação suprema de grandeza e de humanismo. Sua luta transcendeu suas fronteiras nacionais. Deixou lições não só para seu querido continente africano, mas para todos que buscam a liberdade, a justiça social e a paz no mundo”, disse.
A presidente concluiu o discurso afirmando que assim como os sul-africanos, os brasileiros choram e celebram o exemplo de Mandela, que faz parte do panteão da humanidade.
“O governo e o povo brasileiro se inclinam diante da memória de Nelson Mandela. Transmito aos seus familiares, ao presidente Zuma e a todos os sul-africanos nosso profundo sentimento de dor e pesar. Viva Mandela. Para sempre”.
MANDELA PARA OBAMA FOI O

ÚLTIMO GRANDE 

LIBERTADOR DO SECULO XX
 O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em seu longo discurso, com frequência interrompido por aplausos, disse  durante a cerimônia religiosa oficial de despedida Nelson Mandela , em Johanesburgo, na terça-feira que se encontrou com Mandela uma única vez, em 2005.  lembrou a trajetória do líder sul-africano e saudou a sua importância para o mundo.
"É uma honra singular estar aqui hoje para celebrar uma vida como nenhuma outra", disse Obama, que foi ovacionado ao ser chamado para discursar no FNB Stadium. "África do Sul, pessoas de todas as raças, o mundo agradece a vocês por compartilhar Nelson Mandela. A luta dele foi a nossa luta. O seu triunfo foi o nosso triunfo"
Lembrando a história de Mandela e da África do Sul, Obama afirmou que "Madiba emergiu como o último grande libertador do século XX". Ele também comparou Mandela a grandes líderes mundiais e americanos como o Gandhi, Martin Luther King e Abraham Lincoln. "Ele liderou um movimento de resistência, como Gandhi, que não tinha grandes perspectivas no início", diz Obama
Obama, que assim como Mandela foi o primeiro presidente negro de seu país, lembrou Mandela como um ícone moral e que suas ações e ideias foram exemplos para o mundo todo. "Mandela disciplinou sua raiva e a canalizou em ações. Ele aceitou as consequências de suas ações", disse Obama. "Mandela entendeu que as ideias não podem ser contidas por muros de prisões.
Ele também saudou o papel de Mandela na reconciliação entre brancos e negros sul-africanos após o fim do apartheid e ao assumir a presidência do país, em 1994. "Há uma palavra na África do Sul - Ubuntu - que descreve seu grande presente: seu reconhecimento de que todos nós estamos ligados de um jeito que é invísivel aos olhos", disse Obama, recebendo prontamente uma grande ovação do público.
"Foi necessário um homem como Madiba para libertar não apenas o prisioneiro, mas o carcereiro também", afirmou.
Obama também disse que é tentador lembrar Mandela como um ícone, mas que o próprio Madiba resistia a tal retrato sem-vida. "Ele não era um homem feito de mármore, era um homem de carne e osso", disse. "Nós nunca veremos alguém como Nelson Mandela novamente"
Obama contou que aprendeu sobre a luta de Mandela há 30 anos, quando ainda era um estudante, e que o exemplo do sul-africano influenciou sua caminhada e o levou e ao posto que ocupa agora.
"Que alma magnífica ele era. Nós vamos sentir sua falta profundamente", disse Obama, ao encerrar seu discurso. Ele foi aplaudido de pé.
Antes de seu discurso, Obama (surpreendentemente) cumprimentou o presidente de Cuba, Raúl Castro, com o qual não mantém relações oficiais. Ele também cumprimentou carinhosamente a presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que recentemente cancelou uma viagem aos Estados Unidos devido ao escândalo de espionagem.

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