SEU
MAGO DAS LETRAS:
GABRIEL GARCIA MARQUÉZ
O mundo perdeu em 17 de abril de 2014, um dos maiores nomes da
literatura: o Premio Nobel de Literatura de 1982 Gabriel García Marquéz . O autor de “Cem anos
de Solidão” morreu na Cidade do México, há
cerca de um mês após completar 87 anos. Garcia Marquéz lutava contra a reincidência de um câncer que
atingia seus pulmões, gânglios e fígado. Em 1999, ele conseguiu superar um câncer
linfático.
A morte de Garcia Marquéz repercutiu no mundo inteiro, dado a importância de sua obra, não só para o mundo
latino, como para toda humanidade. O próprio presidente norte-americano Barack Obama se declarou fã do autor, afirmando se orgulhar de possuir
um exemplar autografado de “Cem anos de
Solidão” :
-O mundo perdeu um dos maiores e mais visionários
escritores, um dos meus preferidos desde que eu era jovem, disse Obama. Já o escritor Luís Fernando Veríssimo lamentou a morte do amigo e afirmou que “García
Márquez mudou a ótica do mundo com relação à América do Sul”.
“Cem anos de solidão
e tristeza pela morte do maior colombiano de todos os tempos”. Foi assim que se
manifestou sobre a morte do escritor Juan Manuel Santos, presidente da
Colômbia, em entrevista a ABC News.
VIDA E MORTE DE GARCIA MARQUÉZ
Gabriel José García Márquez, era também conhecido por “Gabo”, um apelido carinhoso. Nasceu em 6 de março de
1927, na cidade de Aracataca, Colômbia, filho de Gabriel Eligio García e de Luísa
Santiaga Marquézz, que tiveram ao todo
onze filhos.
Logo depois que García Márquez nasceu, seu pai se tornou um
farmacêutico. Em janeiro de 1929, seus pais se mudaram para Barranquilla,
enquanto García Marquéz permaneceu em Aracataca. Pode-se dizer que foi criado
por seus avós maternos, Doña Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo
Márquez Mejía.
Quando ele tinha oito anos, seu avô morreu, e ele se mudou para
a casa de seus pais em Barranquilla, onde seu pai era proprietário de uma
farmácia.
Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da
Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna
Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um
exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.
Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de
Zipaquirá. Passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua
adolescência foi marcada por livros, em especial , “A Metamorfose”, de Franz
Kafka.
Ao ler a primeira frase do livro, "Quando certa manhã
Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama
metamorfoseado num inseto monstruoso", teria pensado, segundo relados do
autor: "então eu posso fazer isso com as personagens? Criar situações
impossíveis?".
Em 1947 muda-se para
Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da
Colômbia, mas abandonou antes da graduação. Em 1948 vai para Cartagena das
Índias, Colômbia, e começa seu trabalho como jornalista.
Trabalho como jornalista para o jornal El Universal. Em 1949 vai para
Barranquilha e se tornou repórter do jornal El Heraldo. Neste mesmo período
participou de um grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954
passou a trabalhar no El Espectador como
repórter e crítico.
Em 1958 tonou-se correspondente internacional na Europa;,
retornou a Barranquilha e casou-se com Mercedes Barcha com quem teve dois
filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 foi para Nova Iorque para trabalhar como
correspondente internacional. Mas suas críticas a exilados cubanos e suas
ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso mudou-se
para o México. Em 1994 fundou juntamente com seu irmão, Jaime Abello, a
Fundação Neo Jornalismo Ibero-americano.
OS LIVROS DE GABRIEL GARCIA
MARQUÉZ
Seus livros alcançaram repercussão na Europa nos anos 1960 e
1970. Os livros refletiam sobre os rumos políticos e sociais da América Latina.
Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em
1955.
Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A
obra Relato de um náufrago, muitas vezes apontada como seu primeiro romance,
conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi
publicado primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada
em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse.
Garcia Marques possui obras de ficção e não ficção, tais
como “Crônica de uma morte anunciada e O amor nos tempos do cólera”. Em 1967
publica Cem Anos de Solidão , livro que narra a história da família Buendía na
cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração-,
considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a
partir de então denominado "Realismo Fantástico" .
Suas novelas e histórias curtas – fusões entre a realidade e
a fantasia – o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. Em 2002 publicou sua
autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer
linfático. Garcia Marquéz tinha como mestre
e mentor intelectual o escritor Norte-Americano William Faulkner.
ATUAÇÃO NO CINEMA
Garcia Marquéz também
se interessou pela “sétima arte”, cinema
onde trabalhou principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro
experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes, como “Juego
peligroso, Presságio, Erendira”, entre outros.
Em 1986 fundou a
Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de
jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conheceu Woody Allen e
Akira Kurosawa, diretores pelos nutriu sempre grande admiração. Fonte de pesquisa Wikipédia-editoração,
JM Jornal do Município.



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