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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

quinta-feira, 17 de abril de 2014

CEM ANOS DE SOLIDÃO E TRISTEZA PELA MORTE DE GABRIEL GARCIA MARQUÉZ:-O mundo perdeu um dos maiores e mais visionários escritores, um dos meus preferidos desde que eu era jovem, disse Obama. Já o escritor Luís Fernando Veríssimo lamentou a morte do amigo e afirmou que “García Marquéz mudou a ótica do mundo com relação à América do Sul”.

 O MUNDO PERDEU O 
SEU MAGO DAS LETRAS: 
GABRIEL GARCIA MARQUÉZ

O mundo  perdeu em  17 de abril de 2014, um dos maiores nomes da literatura: o Premio Nobel de Literatura de 1982  Gabriel García Marquéz . O autor de “Cem anos de Solidão” morreu  na Cidade do México, há cerca de um mês após completar 87 anos. Garcia Marquéz  lutava contra a reincidência de um câncer que atingia seus pulmões, gânglios e fígado. Em 1999, ele conseguiu superar um câncer linfático.

A morte de Garcia Marquéz  repercutiu no mundo inteiro, dado a  importância de sua obra, não só para o mundo latino, como para toda humanidade. O próprio  presidente norte-americano Barack Obama  se declarou  fã do autor, afirmando se orgulhar de possuir um exemplar autografado  de “Cem anos de Solidão” :

-O mundo perdeu um dos maiores e mais visionários escritores, um dos meus preferidos desde que eu era jovem, disse Obama. Já  o  escritor Luís Fernando Veríssimo  lamentou a morte do amigo e afirmou que “García Márquez mudou a ótica do mundo com relação à América do Sul”.

Cem anos de solidão e tristeza pela morte do maior colombiano de todos os tempos”. Foi assim que se manifestou sobre a morte do escritor Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, em entrevista a  ABC News.

VIDA E MORTE DE GARCIA MARQUÉZ

Gabriel  José García Márquez, era  também conhecido por “Gabo”,  um apelido carinhoso. Nasceu em 6 de março de 1927, na cidade de Aracataca, Colômbia, filho de Gabriel Eligio García e de Luísa Santiaga Marquézz,  que tiveram ao todo onze filhos.

Logo depois que García Márquez nasceu, seu pai se tornou um farmacêutico. Em janeiro de 1929, seus pais se mudaram para Barranquilla, enquanto García Marquéz permaneceu em Aracataca. Pode-se dizer que foi criado por seus avós maternos, Doña Tranquilina Iguarán e o coronel Nicolás Ricardo Márquez Mejía. 

Quando ele tinha oito anos, seu avô morreu, e ele se mudou para a casa de seus pais em Barranquilla, onde seu pai era proprietário de uma farmácia.

Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.

Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá. Passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua adolescência foi marcada por livros, em especial , “A Metamorfose”, de Franz Kafka.

Ao ler a primeira frase do livro, "Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso", teria pensado, segundo relados do autor: "então eu posso fazer isso com as personagens? Criar situações impossíveis?".

 Em 1947 muda-se para Bogotá para estudar direito e ciências políticas na universidade nacional da Colômbia, mas abandonou antes da graduação. Em 1948 vai para Cartagena das Índias, Colômbia, e começa seu trabalho como jornalista.

Trabalho como jornalista  para o jornal El Universal. Em 1949 vai para Barranquilha e se  tornou repórter  do jornal El Heraldo. Neste mesmo período participou de um grupo de escritores para estimular a literatura. Em 1954 passou  a trabalhar no El Espectador como repórter e crítico.

Em 1958 tonou-se  correspondente internacional na Europa;, retornou a Barranquilha e casou-se com Mercedes Barcha com quem teve dois filhos, Rodrigo e Gonzalo. Em 1961 foi para Nova Iorque para trabalhar como correspondente internacional. Mas suas críticas a exilados cubanos e suas ligações com Fidel Castro o fizeram ser perseguido pela CIA e com isso mudou-se para o México. Em 1994 fundou juntamente com seu irmão, Jaime Abello, a Fundação Neo Jornalismo Ibero-americano.

OS LIVROS DE GABRIEL GARCIA MARQUÉZ

Seus livros alcançaram repercussão na Europa nos anos 1960 e 1970. Os livros refletiam sobre os rumos políticos e sociais da América Latina. Teve como seu primeiro trabalho o romance "La Hojarasca" publicado em 1955.

Em 1961 publica "Ninguém escreve ao coronel". A obra Relato de um náufrago, muitas vezes apontada como seu primeiro romance, conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no "El Espectador", somente sendo publicada em formato de livro anos depois, sem que o autor soubesse.

Garcia Marques possui obras de ficção e não ficção, tais como “Crônica de uma morte anunciada e O amor nos tempos do cólera”. Em 1967 publica Cem Anos de Solidão , livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração-, considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado "Realismo Fantástico" .
Suas novelas e histórias curtas – fusões entre a realidade e a fantasia – o levaram ao Nobel de Literatura em 1982. Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático. Garcia Marquéz tinha como  mestre e mentor intelectual o escritor Norte-Americano William Faulkner.

ATUAÇÃO NO CINEMA

Garcia Marquéz  também se interessou pela “sétima arte”,  cinema onde trabalhou principalmente como diretor. Em 1950 estudou no Centro experimental de cinema em Roma. Participou diretamente de alguns filmes, como “Juego peligroso, Presságio, Erendira”, entre outros.


Em 1986 fundou a Escola Internacional de Cinema e Televisão em Cuba, para apoiar a carreira de jovens da América Latina, Caribe, Ásia e África. Em 1990 conheceu Woody Allen e Akira Kurosawa, diretores pelos nutriu sempre grande  admiração. Fonte de pesquisa Wikipédia-editoração, JM Jornal do Município.

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