DILMA AFIRMA
QUE NUNCA FEZ POLITICA DE ÓDIO, MAS NÃO FICA DE JOELHOS A SEUS OPOSITORES: "O
ÓDIO NÃO VAI VENCER A DISPUTA" DISSE A
PRESIDENTE, REFERINDO-SE AO PSDB.
Em convenção realizada sábado, (21), o Partido dos Trabalhadores
(PT), confirmou a candidatura à reeleição, de Dilma Rousseff. A presidente fez criticas à disputa com o PSDB e anunciou
um “plano de transformação nacional”, com reforma urbana e dos serviços
públicos. A convenção foi marcada por
fortes críticas ao PSDB.
Dilma Rousseff ,
agora oficialmente a candidata do PT ao
segundo mandato, anunciou um “plano de transformação nacional”, com
reforma urbana e dos serviços públicos, como eixo de um novo governo petista.
Com o slogan Mais Mudanças, Mais Futuro, Dilma
pediu mais quatro anos de governo para mudar o País e, numa referência ao PSDB,
disse que o ódio não vai vencer a disputa.
- A nossa campanha tem de ser uma festa da paz. Nunca fiz política
com ódio. Não tenho rancor, mas não abaixo a cabeça. Não insulto, mas não me
dobro. Não agrido, mas não fico de joelhos para ninguém. Não perco meu tempo
odiando meus adversários porque tenho um país para governar, um povo para
representar, um modelo de emancipação popular para executar e proteger dos que
tentam bloqueá-lo, afirmou Dilma.
A presidente foi aplaudida quando lembrou ter sido presa
política:
-Mesmo quando tentaram me destruir física e emocionalmente,
por meio de violências físicas indizíveis, eu continuei amando o meu país e
nunca guardei ódio dos meus algozes. Por
isso vencemos a luta pela democracia, afirmou.
Antes da presidente Dilma, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva já havia convocado os militantes do PT a saírem às ruas com “adrenalina”
para a defesa da presidente. A oficialização de Dilma como candidata ao segundo
mandato, repetindo a dobradinha com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), foi
aprovada por unanimidade pela plateia petista, que levantou os crachás. Dilma
chamou Temer de “estadista” e disse que, nas dificuldades, ele foi o
companheiro de todas as horas.
O auditório foi decorado com imensos painéis com fotos de
Lula e Dilma. A presidente pregou o fim
dos ataques, embora tenha feito várias
criticas nos tucanos.
-Recolhamos as pedras que atiram contra nós e vamos
transformá-las em tijolos para fazer mais casas do Minha Casa, Minha Vida.
Vamos recolher os xingamentos, os impropérios e as grosserias e transformar em
versos de canções de esperança no futuro do Brasil, disse.
O comitê da reeleição insiste em que os insultos recebidos
por Dilma na abertura da Copa, no último dia 12, foram promovidos pela elite.
-A nossa campanha precisa ser, antes de tudo, uma festa de
alto astral. Abaixo a mediocridade! Abaixo o pessimismo e o baixo astral! Vejam
a Copa como está dando uma goleada descomunal nos pessimistas”, disse a
presidente.
Referindo-se à
imprensa, ela lembrou o mote da campanha de Lula em 2002.
-Na eleição do presidente Lula a esperança venceu o medo.
Nesta eleição a verdade deve vencer a mentira e a desinformação, afirmou.
Os discursos mostraram que a campanha do PT terá um tom mais
ideológico, com a defesa enfática do que o PT chama de democratização da mídia,
do fim dos monopólios nos meios de comunicação, da taxação das grandes fortunas,
de uma Assembleia Constituinte exclusiva para a reforma política e dos
polêmicos conselhos populares. “Digam o que quiserem, o fato é que a entrada da
sociedade civil na política é positiva, fortalece a democracia e não tem nenhum
sentido 'bolivariano' como apregoam”, comentou o presidente do PT, Rui Falcão.
O plano de transformação nacional proposto por Dilma será
ancorado pelo mote do “país das oportunidades”. O plano inclui um conjunto de
medidas, que, na visão de Dilma, levará o País a um novo ciclo de
desenvolvimento. Estão na lista as reformas política, federativa, urbana e de
serviços públicos.
Confirmada
candidata à reeleição, presidente rebate ataques da oposição e defende reformas
política, urbana e dos serviços públicos
DILMA:
“BRASIL PRECISA INAUGURAR UM NOVO CICLO HISTÓRICO DE MUDANÇAS PARA APROFUNDAR TODAS AS CONQUISTAS DO PT”
Depois
de confirmada a reeleição como candidata
do PT em convenção nacional do partido, sábado, 21, a presidente Dilma Rousseff
defendeu que o Brasil precisa inaugurar um novo ciclo histórico de mudanças
para "consolidar e aprofundar todas as conquistas" alcançadas nos
governos do PT.
-Esse
novo ciclo pressupõe uma reforma dos serviços públicos, urbana e
política", declarou, citando programas como o PAC, Pronatec, Minha Casa
Minha Vida e Mais Médicos como parte desse novo período, além de uma
reestruturação do pacto federativo. "Desafios são muito amplos, mas
tarefas são desafiadoras", disse.
Em
discurso na convenção do PT, em Brasília, Dilma rebateu críticas da oposição e
disse que nas administrações petistas a inflação se manteve entre os mais
baixos da história. "Para avançar é necessário um Estado mínimo, como
querem alguns. o Estado tem que ser moderno e eficiente".
A
presidente afirmou ainda que não é verdade que os projetos de mobilidade feitos
para a Copa do Mundo não são só para o mundial. "Tudo foi feito para o
desenvolvimento do povo brasileiro". "Nós passamos a escolher onde a
gente coloca o dinheiro público". Ela disse ainda, que "nós geramos
mais de 20 milhões de trabalhadores e de oportunidades", em relação Às
administrações do PT no Palácio do Planalto.
Dilma
também citou realizações do governo federal na área de saneamento básico -
"nós optamos por enterrar o dinheiro" - e no abastecimento de água no
Nordeste. Ao comentar obras de abastecimento de água, ela aproveitou para
alfinetar o PSDB, que governa o Estado de São Paulo. "Estados ricos como
São Paulo não fizeram o dever de casa".
A
presidente agora oficializada como candidata também destacou que a aprovação do
Marco Civil da Internet em seu governo foi "fundamental" para a
democratização da rede e disse que outro programa importante na área é o
"Banda Larga para Todos".
-Internet
propicia a participação cidadã, aquilo que muitos não querem. Por último, ela
disse que nos serviços de saúde, apesar dos esforços do governo federal,
precisam ainda de avanços e transformação, afirmou.
Dilma
disse em seu discurso que não agride adversários mas que não fica "de
joelhos para ninguém". "Nunca fiz campanha com ódio, nem quando
tentaram me destruir física e psicologicamente. Não agrido, mas também não fico
de joelhos para ninguém", disse.
Em
relação aos ataques vindos de seus rivais, Dilma disse que "não vai baixar
a cabeça". "Quero dizer que não tenho rancor de ninguém. Também não
vou baixar a cabeça", afirmou.
O
discurso durou cerca de uma hora, e a presidente fez vários ataques aos
adversários sem citar nomes.
LULA: “ É possível o
criador e a criatura viverem em harmonia!”
BRASÍLIA
- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse sábado (21), em discurso na
convenção nacional do PT, que confirmou a candidatura à reeleição da presidente
Dilma Rousseff, que a campanha eleitoral vai mostrar a afinidade entre os dois.
"Vamos provar que é possível terminar mandato sem que haja atrito entre
nós" , disse em Brasília.
Lula
tentava conter notícias de divergências entre ele e a afilhada política.
"É possível o criador e a criatura viverem em harmonia", disse.
-Quando
tiver divergência, ela termina, porque Dilma sempre estará certa e eu errado.
Em seu
discurso, o ex-presidente agradeceu o
atual vice-presidente Michel Temer (PMDB) na resolução do problemas por causa
da "aliança grande". Embora dividido, o PMDB aprovou a manutenção da
aliança com Dilma. Hoje, o PTB, que havia prometido apoio à presidente, decidiu
fechar aliança com o PSDB do senador mineiro Aécio Neves.


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