MIGUEL ROSSETTO DIZ A METALÚRGICOS QUE
“IMPEACHMENT DE DILMA
É INACEITÁVEL E VEM DE VOZES AUTORITÁRIAS E REACIONÁRIAS DO PASSADO”.
“IMPEACHMENT DE DILMA
É INACEITÁVEL E VEM DE VOZES AUTORITÁRIAS E REACIONÁRIAS DO PASSADO”.
São Paulo – O impeachment da presidente Dilma
Rousseff é inaceitável. Estamos num momento em que algumas vozes que nos
surpreendem, porque são vozes do passado, autoritárias, vozes reacionárias que nos
surpreendem quando levantam a ideia inaceitável de impeachment, de golpe",
disse no sindicato dos metalúrgicos de
São Bernardo do Campo, o ministro-chefe da Secretária-Geral da Presidência da
República, Miguel Rossetto.
Miguel Rossetto é o responsável pela articulação do
Palácio do Planalto com movimentos sociais, e participou na tarde da
segunda-feira, (13), de um debate com sindicalistas para explicar o Programa de
Proteção ao Emprego (PPE), lançado pelo governo na semana passada.
-Se alguns querem menos democracia, nós queremos
mais democracia. O mandato da presidente Dilma Rousseff é o mandato do povo
brasileiro, disse o ministro lembrando a
importância do sindicato dos metalúrgicos e do ex-presidente Lula na luta
contra a ditadura.
Segundo o
ministro o governo está definindo os
critérios de adesão ao PPE e que todas as informações devem ser divulgadas até
o dia 22. Para ele a expectativa é "positiva". Sobre a manifestação de algumas empresas, como
a GM, disse que não tem a intenção de
aderir ao programa.
O ministro disse ainda que o programa "é de livre
adesão".
-Temos que dar um tempo para o programa ter a adesão
das empresas. Divulgamos o programa há uma semana. É um grande instrumento de
preservação do emprego para evitar demissões, disse Miguel Rossetto.
O ministro Miguel Rossetto disse também que o PPE é "um programa
simples, claro e datado". "Nós estamos trabalhando de tal forma que
em 2016 a retomada do crescimento da economia faça com que as empresas
prescindam desse programa".
O Programa de Proteção de Emprego permite a redução da jornada de
trabalho em até 30%, com uma complementação de 50% da perda salarial pelo Fundo
de Amparo ao Trabalhador (FAT). O Programa de Proteção ao Emprego (PPE)
tem como base iniciativa adotada na Alemanha, afirmou.
Poderão aderir ao PPE as empresas que estiverem em
situação de dificuldade econômico-financeira, "nas condições e forma
estabelecidas em ato do Poder Executivo federal" - os setores que serão
contemplados com o plano ainda serão fixados pelo comitê.
A adesão ao PPE terá
duração de, no máximo, 12 meses e poderá ser feita até 31 de dezembro deste
ano.
De acordo com o decreto que regulamenta a MP, para
aderir ao PPE a empresa deverá comprovar, além de outras condições que serão
definidas pelo comitê, registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ)
há pelo menos dois anos; regularidade fiscal, previdenciária e relativa ao
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS); sua situação de dificuldade
econômico-financeira, a partir de informações definidas pelo comitê; e
existência de acordo coletivo de trabalho específico, registrado no Ministério
do Trabalho e Emprego, afirmou o ministro. FONTE: ESTADÃO.
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