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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

sábado, 5 de novembro de 2011

COLÔMBIA RESPIRA ALIVIADA COM A MORTE DO LIDER DAS FARC, “MAS O RISCO É QUE A GUERRILHA ENTRE NUM PROCESSO DE TERRORISMO URBANO”


MORTE DE ALFONSO CANO, NÃO ACABARÁ COM O GRUPO TERRORISTA, DIZEM  ESPECIALISTAS
Especialistas afirmam que a morte do chefe das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Guillermo León Sáenz Vargas, conhecido como Alfonso Cano, coloca fim a uma era, mas não encerra as atividades do grupo guerrilheiro.

Rogelio Núñez, professor da Universidad Camilo José Cela, de Madri, disse ao portal Infolatam que o maior risco, no momento, é que a guerrilha entre em um processo de terrorismo urbano, o qual dificultaria "um acordo único e geral de desmobilização".

O especialista destacou que o próprio presidente colombiano, Juan Manuel Santos, advertiu que o governo não deve ser "triunfalista, mas sim, perseverar e insistir até conquistar um país em paz em que todos possam trabalhar por um futuro melhor".

Núñez ainda recordou que o próximo líder do grupo será o terceiro escolhido no período de três anos e que, diferentemente de 2008, quando Cano assumiu o poder, não há nenhuma figura mítica nas Farc.

"Cano e Mono Jojoy eram os sucessores óbvios de Manuel Marulanda ,líder morto do grupo, após o desaparecimento em 2008 de Raúl Reyes. Já não estão [vivos] mais nenhum deles" concluiu o acadêmico.

A morte do líder máximo das Farc foi anunciada na madrugada, após uma operação militar do Exército colombiano que mobilizou cerca de mil homens. Santos declarou que esta morte põe fim a um ciclo de terror e pediu que os guerrilheiros se entregassem às autoridades. 
"Este golpe é uma confirmação do que dissemos tantas vezes: o crime não compensa, a violência não é o caminho" disse.

Alfonso Cano foi morto no departamento de Cauca, onde houve um bombardeio seguido de um enfrentamento entre os oficiais e os guerrilheiros, disse o ministro de Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón.

Segundo o ministro, outros quatro membros do grupo ilegal teriam sido capturados, entre eles o chefe de segurança de Cano que era conhecido como "El Índio Efraín".

Em 23 de setembro de 2010, Jorge Briceño, conhecido como "Mono Jojoy", o segundo na linha de comando das Farc, atrás somente de Cano, foi morto após um bombardeio militar realizado no sul do país.

PRESIDENTE  DA COLÔMBIA PROPÕE DIÁLOGO AS  FARC
O presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, reiterou que está aberto a um diálogo com a guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, marxistas), à qual convidou para baixar as armas em discurso feito este sábado, depois de o Exército matar, na véspera, seu líder máximo, Alfonso Cano.

"Sempre disse que o diálogo não está encerrado, que a porta ao diálogo não está fechada com chave, mas insisto em que precisamos de sinais muito claros, que o terrorismo acabe’, afirmou Santos em Popayán (sudoeste), onde saudou as tropas que participaram da operação em que Cano foi morto.

"Politicamente estão derrotados, mais de 95% da população os rejeita e militarmente também estão cada vez mais enfraquecidos. Desmobilizem-se, baixem as armas’, convidou o presidente, dirigindo-se aos guerrilheiros.

Para Santos, a morte de Cano, que ocupava o comando máximo das Farc desde 2008, foi o golpe ‘mais contundente’ sofrido pela guerrilha, devido à importância que ele tinha ‘frente ao resto do secretariado’ (comando geral), a cúpula de sete membros do movimento.

"Muitos analistas diziam que Cano era insubstituível pela ascendência’ que tinha na guerilha. ‘Daí a importância desse golpe’, afirmou o presidente.

"O que sabemos é que aquele que o substituir não vai ter essa capacidade de comando e controle sobre as Farc’, acrescentou.

No discurso, Santos lembrou dos reféns que estão em poder das Farc, 18 dos quais são policiais e militares. 

"Não os esquecemos e faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para a sua libertação’, afirmou. Segundo Santos, a operação militar contra Cano foi planejada durante quase um ano e se apoiou em trabalho  de inteligência.

Além disso, o presidente comemorou que a operação não tenha produzido nenhuma baixa entre os militares. "Foi uma operação de grande risco e, por sorte, todos voltaram sãos e salvos’, disse.

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