Papo na Rede, TV Jangadeiro, dezembro 2010
O
JM COMPLETA SEU PRIMEIRO
ANO
DE EDIÇÃO DIGITAL
O JM cresceu por dois anos em Cachoeiras de Macacu, Rio
de Janeiro. Inundou de noticias os 42 municípios
fluminenses de então, ( 1981/1982), e foi para a capital do Rio de Janeiro, onde
lutou pelas Diretas Já, e pela volta
dos direitos individuais e democráticos.
Testemunhou a volta da democracia ao País e granjeou a
simpatia de políticos como Leonel Brizola, Ubirajara |Muniz , ( de saudosas
memorias) , Manoel da Silva e tantos outros. Recebeu menções honrosas da Câmara
Municipal do Rio de Janeiro e de outras câmaras de municípios fluminenses e, em
1985 adormeceu.
Há um ano, exatamente no dia 04 de novembro de 2010 , o
JM ressurgiu das cinzas, como a velha Fênix. Agora no formato digital, on line
e em tempo real. A velha equipe de colaboradores e o “sangue novo” foi
convocada para fazer parte desse sonho
que se tornou realidade e que vem desafiando o tempo, a tudo e a todos.
Com o designe de
Gabriel Pontes, meu filho e estudante de Jornalismo , e com a maestria em Web
Designe de Alice Farias Lima, também
minha filha ( ambos estudantes da FIC), o jornal alçou voo.
Muitos colaboradores fizeram ele se tornar realidade,
como o estudante de Jornalismo Rogério
Maia, Igor Moreira Pinto, Libório Leite Filho, Dra. Celina Corte, entre
outros. Alguns não estão mais conosco, mas foram peças importantes nesse
primeiro ano do JM. A Agência da Boa
Noticia, com uma legião de articulistas e outras matérias de interesse
comunitário supriu nossas necessidades ,
para bem informar .
Afora essas ajudas valiosas, como as de Paschoal Guida , com seus poemas e Nilmar Marques , no Rio, como seus “causos”,
nosso dia-a-dia virou uma obsessão: catar noticias que interessem a comunidade
mundial da qual fazemos parte, e reuni-las num mesmo lugar: o JM
Graças a
mecanismos de pesquisa como os do Google,
Youtube, hoje o mundo não é de ninguém : é de todos , tal a
centralização de informações, fotos , vídeos
, músicas e tudo que o mundo digital nos oferece, num mesmo lugar e a um clique,
criando o universo multimídia.
E nesses 360 dias reaprendemos Jornalismo, reescrevemos
centenas de noticias, manchetes, chamadas, vinhetas , legendas , de fatos do mundo
inteiro, porque vivemos numa sociedade
global, onde a noticia só envelhece, se não for dada a ela aquela “pitada do
nosso tempero”, como pregava o escritor Machado de Assis.
E mais: no jornal gutenbergiano ela – a noticia - é fugas, envelhece da noite para o dia. Hoje uma noticia, um fato, pode ser eternizado ,
dependendo do uso que fazemos dele, pelo milagre dos blogs e das edições
digitais e em tempo real. O segredo é
ser um grande jornalista, mesmo lidando com notícias aparentemente insignificantes.
Transformá-las é o nosso mister!
Um toque, uma sílaba, um titulo, uma foto, um vídeo, uma
cor, muda tudo: a noticia renasce com outro vigor e pode ser arquivada para sempre.
Editar e reeditar uma matéria tem seu segredo na criatividade, e na nova linguagem do mundo digital, mais
pleno de efeitos audiovisuais.
É fácil fazer um simples ” jornalzinho” ,que tem tudo que os grandes tem, menos a farta conta bancária e uma legião de bons profissionais? O que é grande ou pequeno
no mundo em que vivemos?
Nada é fácil na vida. Tudo exige competência, dedicação,
determinismo, perseverança, fé em Deus e em si mesmo, e aquele tino, aquele
sexto sentido, que só os jornalistas têm.
E assim trabalhando
seis horas por dia chegamos ao primeiro aniversário do JM, hoje não apenas um jornal de municípios, mas um Jornal do Mundo em que vivemos, com
mais de 28 mil acessos e 36,900 visitas
por pagina, ( estatística do Google), como uma diferença: a liberdade de poder
sonhar que a vitória existe para os que acreditam nela.
Costumo dizer que meus filhos estão começando por onde
terminei, profissionalmente falando.
Que herança maior pode deixar um pai para seus filhos do
que o amor pelo trabalho e os sonhos bons que com perseverança tornamos
realidade?
O JM É MAIS QUE ESSE SONHO. Se tivesse que começar tudo de novo seria jornalista, escritor ou
coisa afim. O melhor dos vinhos não tem esse buquê, nem embriaga como verdadeiro
jornalismo.
JOSÉ MÁRIO LIMA (ORION) – DIRETOR EDITOR RESPONSÁVEL
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