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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

sábado, 12 de novembro de 2011

Pacificação da favela da Rocinha e do Vidigal começa na madrugada de domingo(13).



COM PRINCIPAIS ACESSOS BLOQUEADOS AS FAVELAS DA ROCINHA E DO VIDIGAL ESPERAM PELA OPERAÇÃO “CHOQUE DE PAZ”
.RIO DE JANEIRO – A Policia Militgar já se mobiliza para bloquear  as principais vias de acesso às favelas da Rocinha, do Vidigal e da Chácara do Céu, na zona sul do Rio de Janeiro. A Policia Militar conta com o apoio da Companhia de Engenharia de Tráfego da Prefeitura (CET-Rio) e da Guarda Municipal, a partir das 2h30 deste domingo (12).
A medida faz parte da Operação Choque de Paz, que começa na madrugada de domingo(13), e marca a ocupação das comunidades pelas forças policiais, para instalar a 19ª UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no Estado.
De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, serão interditadas a autoestrada Lagoa-Barra (nos dois sentidos), a avenida Niemeyer, a estrada do Joá, a rua Marquês de São Vicente e a estrada das Canoas.
Ainda como parte da ação, a Polícia Rodoviária Federal fará bloqueios nas principais saídas do Rio de Janeiro, enquanto a Polícia Federal vai intensificar as ações de inteligência.
Um hospital de campanha com seis leitos e três ambulâncias está sendo montado pelo Corpo de Bombeiros na quadra da Escola de Samba Acadêmicos da Rocinha, na parte baixa da favela.
O Hospital Miguel Couto, na zona sul, foi designado pela secretaria municipal de Saúde como principal unidade para atendimento de eventuais feridos.

A secretaria municipal de Transportes orientou os consórcios de empresas de ônibus que administram as linhas regulares que passam pela Rocinha e pelo Vidigal para atender à população da forma mais segura possível, respeitando as regras estabelecidas pela Secretaria de Segurança nas áreas.

As linhas com pontos dentro das comunidades deverão embarcar e desembarcar passageiros, temporariamente, fora da área de bloqueio.

No caso dos ônibus que operam em rotas que passam pelas áreas que serão ocupadas, os consórcios deverão planejar rotas alternativas.

Na véspera da ocupação, policiais do Batalhão de Choque reforçaram as revistas a carros e pessoas nos acessos às favelas.

MARINHA USARÁ FORTE EFETIVO PARA A OCUPAÇÃO DA ROCINHA
Com efetivo maior do que o empregado no Complexo do Alemão - 127 fuzileiros navais -, a Marinha informou, na tarde deste sábado, durante entrevista coletiva, que está preparada para o pior, na ocupação da Rocinha. Na favela da Zona Sul, serão empregados 194 combatentes e 18 blindados.
Responsável por comandar a operação deste domingo, o capitão de Mar e Guerra Yerson de Oliveira Neto afirmou que a Marinha está preparada para um "combate sério".
"No Alemão, tivemos que agir rápido. Não tivemos tempo para nos preparar como agora. Aprendemos muito com aquela operação. O terreno lá também era mais complicado. Achamos que pode acontecer o pior", afirmou o oficial.

Dos 18 carros que farão o transporte de tropa, 17 são CLANF (blindados que estão preparados para ações no mar e na terra), 6 M113 e 4 Piranhas. Todos os carros tem abertura superior para utilizar armamento pesado.

Os pontos de bloqueio da PM durante a ocupação da Rocinha

Com a ocupação da favela da Rocinha, que está prevista para a madrugada deste domingo, a coordenação geral da Operação Choque de Paz informou na tarde deste sábado os oito pontos de bloqueio da Polícia Militar nas vias em torno da Rocinha e do Vidigal, a partir de 2h30min de domingo (13).
Por razões de segurança, só será permitida a circulação de veículos oficiais envolvidos na operação. Somente em situações de emergência será autorizada a passagem de veículos, desde que comprovada a condição de morador, caso não implique riscos à operação e ao cidadão.
A área interditada pela PM :
1.   Avenida Prefeito Mendes de Moraes com Avenida Niemeyer, sentido Vidigal;
2.   Rua Visconde de Albuquerque no acesso à Avenida Niemeyer, sentido Vidigal;
3.  Avenida Padre Leonel Franca, sentido Barra da Tijuca, no acesso ao Planetário da Gávea;
4.  Estrada das Canoas, no fechamento do acesso vindo do Alto da Boa Vista;
5.   Rua Marquês de São Vicente com Rua Cedro;
6.   Avenida Ministro Ivan Lins no acesso ao Elevado do Joá;
7.   Barrinha no acesso à Estrada do Joá;
8.   Auto Estrada Lagoa-Barra, no primeiro retorno após o Mercado Zona Sul, sentido Leblon.

Guarda Municipal

Os pontos de bloqueio da Polícia Militar contarão com apoio de guardas municipais e operadores da CET Rio. Não há previsão de abertura das vias até que a coordenação geral da Operação Choque de Paz avalie que existam condições apropriadas de segurança para o trânsito nos locais.

O Comando da Operação aconselha que as pessoas evitem, excepcionalmente, circular nas vias próximas ao local da Operação Choque de Paz, nos horários que antecedem as ações das forças policiais.

Coordenador do AfroReggae  diz que Nem negociava rendição
O coordenador-executivo da organização não governamental AfroReggae, José Junior, confirmou na madrugada de sábado, em sua página na rede de microblogs Twitter, que o traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, negociava sua rendição com a entidade.

Na rede social, José Junior escreveu que esteve em contato com o traficante até as 22h de quarta-feira, horas antes de ele ser preso pela Polícia Militar, negociando a sua entrega.

Em depoimento na sede da Polícia Federal do Rio, Nem confirmou que negociava há cerca de dois meses com o AfroReggae. De acordo com policiais federais, ele não citou qualquer policial civil nas tratativas para a rendição.

Na sexta-feira, o subchefe operacional da Polícia Civil do Rio, delegado Fernando Velloso, afirmou que havia uma negociação para a rendição do líder do tráfico de drogas na favela da Rocinha.
O delegado afirmou que as negociações começaram quando um policial o procurou dizendo que o advogado de Nem havia feito contato, dizendo que o traficante pretendia se entregar.

Segundo o subchefe, horas antes de Nem ser preso pela Polícia Militar ao tentar fugir no porta-malas de um carro, na madrugada de quinta-feira, o advogado do criminoso informou que ele iria se entregar na 15ª DP (Gávea).

Os PMs do Batalhão de Choque que efetuaram a prisão disseram que três policiais civis da 82ª DP (Maricá) tentaram evitar que o traficante fosse levado para a sede da Polícia Federal, como estava previsto. "Venho a público esclarecer que os policiais civis estavam em uma missão legítima e legal, que foi autorizada por mim", disse Velloso.
O chefe do tráfico da favela da Rocinha, Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, foi preso pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar no início da madrugada de 10 de novembro. 
Um dos líderes mais importantes da facção criminosa Amigos dos Amigos (ADA), ele estava escondido no porta-malas de um carro parado em uma blitz por estar com a suspensão baixa, em uma das saídas da maior favela da América Latina -, que havia sido cercada por policiais na noite do dia 8 de novembro.

Desde o dia anterior, a polícia já investigava denúncias de um possível plano para retirar o traficante da Rocinha. Além de Nem, três homens estavam no carro. Um se identificou como cônsul do Congo, o outro como funcionário do cônsul, e um terceiro como advogado - a embaixada da República do Congo, entretanto, informou não ter consulados no Rio. Os PMs pediram para revistar o carro, mas o trio se negou, alegando imunidade diplomática.

Os agentes decidiram, então, escoltar o veículo até a sede da Polícia Federal. No caminho, porém, os ocupantes pediram para parar o carro e ofereceram R$ 1 milhão para serem liberados. Neste momento, os PMs abriram o porta-malas e encontraram Nem, que se escondia com R$ 59,9 mil e 50,5 mil euros em dinheiro.
Nem estava no comando do tráfico da Rocinha e do Vidigal, em São Conrado, junto de João Rafael da Silva, o Joca, desde outubro de 2005, quando substituiu o traficante Bem-te-vi, que foi morto.
Com 35 anos, dez de crime e cinco como o chefe das bocas de fumo mais rentáveis da cidade, ele tinha nove mandados de prisão por tráfico de drogas, homicídio e lavagem de dinheiro. Nem possuía um arsenal de pelo menos 150 fuzis, adquiridos por meio da venda de maconha, cocaína e ecstasy, sendo a última a única droga consumida por ele. Com isso, movimentaria cerca de R$ 3 milhões por mês, graças à existência de refinarias de cocaína dentro da favela.
Moradores da Rocinha relatam saída de traficantes na madrugada
Comércio movimentado, salões de beleza cheios e mototáxis subindo e descendo mediante o pagamento de R$ 2. A ação da polícia na Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, não impediu que o movimento na manhã deste sábado fosse igual ao de todo fim de semana, segundo os próprios moradores.

Os policiais fiscalizaram preferencialmente motos, vans e pequenos caminhões. Até um carro-forte, de uma transportadora de valores, foi abordado e houve tensão.

O movimento normal da manhã, segundo moradores, contrasta com o clima de apreensão da madrugada. Na véspera da retomada do morro por parte das forças de segurança do Rio de Janeiro, eles dizem que muita gente ligada ao tráfico deixou o local nas primeiras horas deste domingo. Pela mata, ou em motocicletas.

Suspeito de ser o chefe do tráfico na Rocinha, Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, foi preso pela polícia na última quinta-feira, quando tentava deixar a favela escoltado por policiais.

Na entrada da favela pela região de São Conrado, habitantes da Rocinha afirmaram que o destino presumido dos que deixaram o local é o vizinho morro do Vidigal, controlado pela mesma facção da Rocinha.
"O movimento foi intenso a noite toda. Muita moto subindo e descendo e gente saindo. A gente acredita que a ocupação da polícia será tranquila. Quem tinha para sair já saiu", disse um garçom de 22 anos.

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