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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Rocinha espera que UPP traga serviços sociais: "José Mariano Beltrame pediu a colaboração dos moradores durante o trabalho dos policiais. Vamos implantar definitivamente a UPP -Unidade de Polícia Pacificadora - da Rocinha na madrugada de domingo”



SECRETÁRIO DE SEGURANÇA 

DO RIO: 

OCUPAÇÃO DA ROCINHA SERÁ 

DOMINGO,  NA MADRUGADA

RIO - O secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, anunciou  na sexta-feira,(11), que a operação de ocupação da favela da Rocinha, na zona sul da cidade, vai começar na madrugada deste domingo (13). A ação de retomada de território vai contar com apoio de forças federais, nos moldes do que ocorreu na reconquista do Complexo do Alemão.

José Mariano Beltrame pediu a colaboração dos moradores durante o trabalho dos policiais.

-Vamos fazer o possível para que não haja trauma algum, disse Beltrame
Rocinha espera que UPP traga serviços sociais:
"
Vamos implantar definitivamente a UPP -Unidade de Polícia Pacificadora - da Rocinha na madrugada de domingo”., reforçou Beltrame.

“A operação está muito bem delineada. Vários aspectos foram abordados, principalmente a segurança da população, em uma operação que vai preconizar a vida das pessoas. Vamos fazer o possível para que não haja trauma algum."

MORADORES DE SÃO CONRADO TEMEM O CONFRONTO

Muitos moradores de São Conrado temem que a ocupação da favela pela polícia Na madrugada de domingo, seja marcada por confronto e leve pânico às redondezas. Para muitos, o medo é de que o episódio repita o susto vivido em agosto do ano passado, quando bandidos em fuga invadiram o Hotel Intercontinental, no mesmo bairro, provocando intenso tiroteio.

"Já ficamos sabendo pelos próprios moradores da Rocinha que os traficantes estão montando barricadas dentro da favela. Espero que não haja tiroteio, mas acredito na resistência dos marginais.
Meu maior medo é ter que ficar abaixada no chão da minha casa de novo. Quando invadiram o Intercontinental, parecia que os tiros eram dentro do meu prédio", relembrou a professora de inglês Cristina Souza, 51 anos, moradora de São Conrado há 18 anos. 

-Espero que não voe bala para todos os lados e que as polícias civil e militar abusem de inteligência, não de truculência", disse um morador..

O economista Átila Csernok,disse que  a prisão de Nem revela como será a ocupação da comunidade vizinha ao seu prédio.Ele parece otimista com ação a ser desencadeada pela pólicia:

-Prenderam esse líder (Nem) sem tiroteio. Acredito que o mesmo vai acontecer quando a polícia adentrar efetivamente a comunidade. Estou muito otimista com a melhoria não para nós, ricos, mas para os moradores da favela, disse. Para ele, é uma oportunidade de a população pobre daquela região ter acesso aos serviços básicos, como saneamento básico.

Na tarde da sexta-feira (11), cerca de 80 PMs do Batalhão de Choque (BP-Choque) reforçavam o policiamento nos acessos à favela. Carros e vans que entravam ou desciam o morro eram revistados pelos policiais. Muitos moradores que deixaram a favela com mochila também foram abordados durante a revista. A intenção é impedir a fuga de traficantes.

Voo livre pára durante ocupação da Rocinha

As decolagens de asa-delta e parapente da Pedra Bonita, em São Conrado, serão paralisadas das 2h de domingo (13) às 18h de segunda-feira (14). As atividades, segundo o Clube São Conrado de Voo Livre, serão suspensas já que o espaço aéreo será fechado para a pacificação da favela da Rocinha.

Ainda segundo informações do clube, cerca de 300 voos esportivos e de instrução são realizados na região por dia. De acordo com determinação da Aeronáutica, o espaço aéreo no entorno da Rocinha será fechado, num raio de 3 km, para a instalação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP)

Prisão de Nem demonstra 'vontade política' para pacificar morros, diz a imprensa internacional
(BBC DO BRASIL)

O  diário Wall Street Journal, em reportagem  publicada  sexta-feira ,(11),diz que a prisão do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, é "o maior golpe até agora" do governo fluminense contra o tráfico, na tentativa de pacificar os morros antes da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

A prisão de Nem é destaque em vários jornais da imprensa internacional n sexta-feira. As reportagens destacam a vontade política do governo do Estado do Rio para retomar áreas da cidade controladas pelo tráfico, antes que os olhos do mundo se voltem para o Brasil por conta dos eventos esportivos.
Brasil

"A captura de Lopes vem no momento em que a polícia prepara uma invasão da favela que ele comandava, como parte de uma campanha para tornar a cidade mais segura", afirma reportagem publicada na versão americana do WSJ.
"No início, os céticos previram que os esforços do governo para restaurar o controle das favelas fracassaria. Mas as unidades de elite da polícia alcançaram um sucesso inesperado, em grande parte porque muitos moradores da favela na verdade sempre quiseram a presença da polícia."
Início da 'batalha'

Na Grã-Bretanha, o tema mereceu destaque no diário The Daily Telegraph, para quem "a batalha pela maior favela do Brasil começou".

A reportagem do diário britânico diz que "os moradores da Rocinha e dos bairros vizinhos ricos foram tomados pelo medo, entre temores de que a operação pudesse levar a batalhas a pleno céu aberto entre policiais e gangues criminais armadas com metralhadores, fuzis e granadas".

Na Espanha, o diário El País traz um perfil de Nem, contando a "meteórica carreira" que o levou para a posição número 1 do crime organizado na Rocinha.

"A imagem patética de Nem, algemado, com o gesto inexpressivo, embarcando no carro blindado que o levou para o presídio de segurança máxima Bangu, contrasta coma extraordinária lenda do jovem que chegou do nada ao ápice do crime organizado", escreve o correspondente do jornal espanhol.

Um breve perfil de Nem também é oferecido pelo diário português Público, sob o título de "O Poderoso Chefão".

Em duas reportagens que ocupam espaço de página dupla no jornal de formato tabloide, a repórter destaca que a Rocinha vive uma "tensão" porque está "prestes a ser invadida pela polícia".Em entrevista com moradores da favela, o jornal relata a suposta imagem positiva de que Nem gozava em sua própria comunidade.

Nem tem cabeça raspada em seu primeiro dia na cadeia
 Com uniforme e cabelo raspado, Nem terá que usar uniforme, segundo a Seap. O governo do Rio deve instalar neste fim de semana uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na favela da Rocinha (zona sul). A medida acontece após a prisão, na madrugada desta quinta-feira, do traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, apontado como chefe do tráfico na favela.

A UPP da Rocinha será a 19ª do Rio. A favela é uma das maiores do Rio, e sua pacificação é considerada chave para a política de segurança da gestão de Sérgio Cabral (PMDB).

A PRISÃO

O traficante Nem estava no porta-malas de um Toyota Corolla, que foi parado pela polícia a poucos quilômetros da favela. Segundo os policiais que participaram da prisão, eles suspeitaram do veículo porque a suspensão estava baixa --indicando alguma carga no porta-malas.

Nem portava cerca de R$ 180 mil no momento em que foi preso. O dinheiro estava dividido em notas de real (59.900) e de euro (50.500 ou R$ 120 mil).

Segundo a polícia, o veículo foi parado pela primeira vez por volta das 23h na estrada da Gávea, uma das saídas da Rocinha. Estavam no carro dois advogados e um motorista, que se identificou como cônsul honorário da República Democrática do Congo.

Ele alegou imunidade diplomática, não permitiu que o carro fosse revistado e disse que, como autoridade, deveria ser atendido na 15ª DP (Gávea). Diante dessa afirmação, veículos da PM passaram a escoltar o Corolla até a delegacia.

Quando passavam pela Lagoa, na altura do Cinépolis Lagoon, o veículo parou e, segundo os policiais, os suspeitos ofereceram R$ 20 mil como propina. O comboio seguiu em frente e, na altura do Clube Naval, fez uma nova parada.

"Um dos advogados se identificou como pai do cônsul e foi ele quem ofereceu R$ 20 mil. Ele disse que na mala tinha R$ 1 milhão e [perguntou] se aquilo resolvia tudo", disse o tenente Ronald Cadar, que estava no grupo.

Após nova recusa dos policiais, o suposto cônsul disse que só abriria o porta-malas do carro na Polícia Federal. A PF foi acionada e os agentes que foram ao local abriram o porta-malas e encontraram o traficante Nem. Todos foram presos e levados à sede da PF na zona portuária do Rio.

A PF diz que entrou com contato com o Ministério das Relações Exteriores para verificar a identidade do suposto cônsul. A Embaixada do Congo em Brasília disse desconhecer qualquer relação entre o homem e o traficante, mas que ainda que aguarda dados da PF para se manifestar oficialmente.

Nem foi preso poucas horas depois de a Polícia Federal ter detido o seu braço-direito, conhecido como Coelho, e outros quatro traficantes, juntamente com três policiais civis e dois ex-policiais militares que faziam a sua escolta.

A Policia Federal  dIz que intensificou operações de inteligência ao saber que a Rocinha seria ocupada, e que recebeu informação de que haveria fugas. Os policiais detidos entraram na favela em quatro veículos e deixaram o morro pela saída da rua Marquês de São Vicente, na Gávea. Entre os três policiais presos, dois atuavam na Delegacia de Roubo e Furto de Cargas e um da Delegacia de Saúde Pública.

 Os policiais e os traficantes estavam armados, mas não houve troca de tiros. Alguns dos bandidos viajavam nos porta-malas dos carros.

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