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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

CONGRESSO RESGATA DIVIDA COM A HISTÓRIA:: ANULA SESSÃO QUE DEU SUPORTE A DITADURA DE 64 - Deputados e senadores propuseram ao presidente do Senado , Renan Calheiros a realização de uma solenidade especial no Senado proclamar a nulidade da sessão. A proposta foi apresentada pelos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AL)

CONGRESSO RESGATA  UMA DIVIDA HISTÓRICA: ANULA APÓS 49 ANOS A SESSÃO  QUE AFASTOU JOÃO GOULART DA PRESIDENCIA DA REPUBLICA
 BRASÍLIA - O Congresso Nacional  se redimiu de uma página negra de sua história, ao aprovar na madrugada da quinta-feira (21) o projeto que anula a sessão realizada pela Casa no dia 2 de abril de 1964, que declarou vaga a Presidência da República exercida na época pelo presidente João Goulart, o Jango (1919-1976),o que viabilizou a ditadura militar ,(1954-1985), que mandou no País por 21 anos, cometendo toda sorte de arbitrariedades contra o povo e partidos políticos.

Deputados e senadores propuseram ao presidente do Senado , Renan Calheiros a realização de uma solenidade especial  no Senado proclamar a nulidade da sessão. A proposta foi apresentada pelos senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AL)

A sessão do Congresso de 1964 foi realizada de madrugada e, por decisão do então presidente do Congresso, Auro de Moura Andrade, a vacância foi declarada. No pedido, os dois senadores afirmam que a anulação faz um "resgate histórico" porque a vacância permitiu o golpe militar de 1964, embora Jango estivesse em Porto Alegre (RS) em solo brasileiro. A ideia, de acordo com os parlamentares, seria retirar qualquer "ar de legalidade" do golpe militar de 1964.

"Fica claro que o ato do Presidente do Congresso Nacional, além de sabidamente inconstitucional, serviu para dar ao golpe ares de legitimidade", afirmam os senadores na justificativa do projeto. Simon e Randolfe afirmaram que, depois de 49 anos da sessão, o Congresso "repudia de forma veemente a importante contribuição ao golpe dada pelo então presidente do Legislativo".

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que o Congresso estava reparando essa mancha na história do Brasil. "É uma desculpa histórica".

Pedro Simon disse em seu discurso que a proposta não pretende reescrever os fastos.

-Não vamos reconstituir os fatos. A história apenas vai dizer que, naquele dia, o presidente do Congresso usurpou a vontade popular de maneira estúpida e ridícula, depondo o presidente da República, disse.

Um dos principais defensores da ditadura militar, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) tentou por várias vezes interferir no processo de votação mas foi voz praticamente vencida e isolada contra a medida . Em momento de desespero chegou a dizer  que “a proposta era irregular pois estavam querendo “tocar fogo" no Diário do Congresso Nacional. "

Querem apagar um fato histórico de modo infantil. Isso é mais do que stalinismo, quando se apagavam fotografias, querem apagar o Diário do Congresso".

A votação foi acompanhada por João Vicente Goulart, filho do ex-presidente. O texto foi aprovado aos gritos de "Viva o Brasil", "Viva democracia" e "Viva Jango".

Para  verificar as causas da morte de Jango, o corpo do ex-presidente foi exumado, na semana passada, no cemitério da cidade gaúcha de São Borja, na fronteira com a Argentina. A família e o governo suspeitam que Jango teria sido envenenado durante seu exílio na Argentina. Na época, não houve autópsia. De São Borja, os restos mortais foram trazidos a Brasília e recebido com honras de chefe de Estado pela presidente Dilma Rousseff.

A perícia será feita no DF e amostras serão enviadas para análise em laboratórios no exterior. A intenção é voltar a homenageá-lo novamente em 6 de dezembro, dia em que a morte completará 37 anos e o corpo deverá voltar a São Borja (a 581 km de Porto Alegre), na fronteira com a Argentina. FONTE: FOLHA E TV SENADO.

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