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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

sábado, 28 de dezembro de 2013

PESQUISA AMERICANA REVELA QUE GENE DO DIABETES PODE TER ORIGEM EM NEANDERTAL Sequência genética relacionada a diabetes foi descoberta em caverna na Rússia "Nossa tendência é pensar que, se você tem um valor muito alto de proteína na dieta, deve vir da carne. Mas é possível que alguma proteína da dieta deles tenha vindo de plantas",

Sequência genética relacionada a diabetes foi descoberta em caverna na Rússia


PESQUISA REVELA QUE GENE DO DIABETES PODE TER ORIGEM NO HOMEM DE NEANDERTAL

Uma importante revelação publicada na revista Nature, pode ter descoberto a origem do diabetes em populações da América Latina: um gene que parece aumentar o risco da diabetes em populações das Américas,  pode ter sido herdado dos Neandertais, de acordo com um estudo americano.

Sabe-se hoje que humanos modernos se miscigenaram com populações de Neandertais logo após deixarem a África, em um período entre 60.000 e 70.000 anos atrás.

Isso significa que genes do Neandertal estão agora dispersos pelo genoma de todos os não-africanos.
Os detalhes do estudo foram publicados na revista Nature. A variação do gene foi detectada em um vasto estudo de associação sobre o genoma de mais de oito mil mexicanos e outros latino-americanos.

O estudo analisa genes de indivíduos diferentes para tentar descobrir se eles estão ligados por alguma particularidade.

As pessoas que carregam a versão de maior risco do gene têm 25% mais chances de desenvolver diabetes do que aqueles que não a tem. Além disso, aqueles que herdam esses genes de pai e mãe têm 50% mais de chances de ter diabetes.

A forma mais perigosa do gene, chamada SLC16A11 , foi encontrada em mais da metade das pessoas que possuem ancestrais nativos da América, incluindo a América Latina.

Remédio

Essa variação do gene é encontrada em cerca de 20% das populações do Leste da Ásia e muito rara em habitantes da Europa e da África.

Uma frequência elevada dessa variação na América Latina pode ser a responsável por até 20% do aumento da prevalência da diabete tipo 2 nessas populações , cujas origens são complexas e pouco entendidas.

"Até agora, estudos genéticos usaram amplamente amostras de pessoas com ancestrais europeus ou asiáticos, o que torna possível a perda de genes que são alterados em frequências diferentes em outras populações", disse um dos coautores da pesquisa, José Florez, professor associado de medicina na Harvard Medical School, de Massachusetts.

"Ao expandir nossa pesquisa para incluir amostras do México e da América Latina, nós descobrimos um dos mais fortes riscos genéticos já achados até agora, o que pode iluminar novos caminhos para atingir a doença com remédios e melhor entendimento dela", explicou.

Caverna Denisova, na Rússia

Sequência genética relacionada a diabetes foi descoberta em caverna na Rússia
A equipe que descobriu a variante realizou análises adicionais, em colaboração com Svante Paabo, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva.

Eles descobriram que a sequência do SLC16A11 associada com o risco de diabetes tipo 2 é encontrada em uma sequência de genoma de Neandertal recentemente descoberta na caverna Denisova, na Sibéria.
Análises indicam que a versão SLC16A11 foi introduzida em humanos modernos por meio de miscigenação entre os primeiros humanos modernos e Neandertais.

Achar genes de Neandertal não é algo incomum. Cerca de 2% dos genomas da atualidade de não-africanos foram herdadas deste grupo humano, que viveu pela Europa e Ásia ocidental entre 400.000-300.000 anos e 30.000 anos atrás.

Mas os cientistas só estão começando a entender as implicações funcionais dessa herança Neandertal.
"Um dos aspectos mais excitantes desse trabalho é que revelamos uma nova pista sobre a biologia do diabetes", disse outro coautor da pesquisa, David Altshuler, baseado no Broad Institute de Massachusetts.
O SLC16A11 é parte de uma família de genes que codificam proteínas responsáveis por várias reações químicas no corpo.

Alterar os níveis de proteína SLC16A11 pode mudar a quantidade de um tipo de gordura que está relacionada ao risco de diabetes.

Essas descobertas sugerem que ela poderia estar envolvida no transporte de um metabólito desconhecido que afeta os níveis de gordura nas células aumentando assim o risco para a diabetes tipo 2.

Estudo revela que neandertais consumiam alimentos vegetais

Segundo pesquisa, neandertais cozinhavam vegetais

Pesquisadores dos Estados Unidos afirmam que os neandertais cozinhavam e consumiam legumes e verduras, seguindo uma dieta bem mais sofisticada do que se supunha.

Cientistas da Universidade George Washington pesquisaram fósseis de neandertais e encontraram grãos e material vegetal cozido entre seus dentes.

A crença até então, apoiada por algumas provas circunstanciais, era de que os neandertais tinham sido grandes consumidores de carne. Análises químicas dos seus ossos sugeriam que eles comiam pouco ou até nenhum vegetal.

Essa suposta predominância da carne na dieta foi apresentada por alguns pesquisadores como uma das razões de os neandertais terem sido extintos, à medida que o número de grandes animais como mamutes também diminuía na chegada da Era do Gelo.

O estudo da Universidade George Washington é o primeiro a confirmar que a dieta dos neandertais não era restrita à carne. A pesquisa foi publicada na revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences.

Nova análise

A nova análise de restos de neandertais descobertos em várias partes do mundo encontrou provas diretas que contradizem a imagem de consumidores de carne, com a descoberta de grãos fossilizados e material vegetal em seus dentes e de que parte deste material teria sido cozido.

Escavações tinham revelado previamente a presença de grãos de pólen em locais habitados por neandertais, mas apenas agora foram encontradas provas claras de que legumes e verduras foram realmente consumidos por eles.

"Encontramos grãos de pólen nos locais (onde havia) neandertais, mas você nunca sabe se eles estavam comendo a planta, dormindo em cima dela ou outra coisa", disse Alison Brooks, professora da Universidade George Washington, à BBC.

"Mas aqui nós temos um caso no qual um pouco de planta está na boca, então sabemos que os neandertais estavam consumindo o alimento", afirmou.

Proteína

De acordo com a professora Alison Brooks os exames prévios realizados nos ossos dos neandertais eram baseados em medições de níveis de proteína e, por isso, muitos concluíram que essas proteínas vinham apenas da carne consumida.

"Nossa tendência é pensar que, se você tem um valor muito alto de proteína na dieta, deve vir da carne. Mas é possível que alguma proteína da dieta deles tenha vindo de plantas", afirmou.

O último estudo sugere que, em vez de serem selvagens embrutecidos, os neandertais teriam sido mais parecidos com o homem moderno do que se pensava anteriormente. BBC DO BRASIL

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