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Ano 6 - Edição 2451-

- Março

2016 -

Fortaleza-Ceará-Brasil

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

CNNB DEFENTE DILMA E LULA DIZ QUE ATO DE CUNHA "É INSANIDADE".A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), criticou ontem em nota,(3), os motivos que levaram Eduardo Cunha a aceitar o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.Ja o ex-presidente LULA acusou o PSDB de promover um terceiro turno da eleição ao apoiar o pedido de impeachment e de apostar "no quanto pior melhor".

CNBB DEFENDE DILMA E CONDENA OS MOTIVOS QUE LEVARAM EDUARDO CUNHA A ACEITAR A ABERTURA DO PROCESSO DE IMPEACHMENT. PARA A ENTIDADE CUNHA “AGIU POR INTERESSE PESSOAL”
A Comissão Brasileira Justiça e Paz, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), criticou ontem em nota,(3), os motivos que levaram Eduardo Cunha a aceitar o pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A nota da CNBB manifestou “imensa apreensão”, e a comissão da CNBB diz que a atitude de Cunha “carece de subsídios que regulem a matéria” e que a sociedade está sendo levada a crer que “há no contexto motivação de ordem estritamente embasada no exercício da política voltada para interesses contrários ao bem comum”. Para a CNBB, Eduardo Cunha agiu por interesse pessoal.

A entidade católica, que, na época em que o então presidente Fernando Collor enfrentou processo de impeachment, participou de uma manifestação pela ética na política, afirma no comunicado divulgado na qurta-feira, que “o impedimento de um presidente da República ameaça ditames democráticos, conquistados a duras penas”.

Afirma ainda, a nota da CNBB “que a  autoridade moral fundamenta uma decisão capaz de agravar a situação nacional com consequências imprevisíveis para a vida do povo? Diz também “que é preciso caminhar no sentido da união nacional, sem quaisquer partidarismos, a fim de que possamos construir um desenvolvimento justo e sustentável”.

O anúncio da aceitação do pedido de abertura do processo de impeachment foi feito no fim da tarde de quarta-feira, (2),  por Eduardo Cunha. Sobre o proceeso a presidente Dilma fez um pronunciamento na TV, no qual disse que não tem contas no exterior, nem participa de “barganhas” com o Congresso.

Eduardo Cunha, que quando anunciou ter aceitado o pedido de abertura do processo disse não estar feliz por tomar a decisão, rebateu as declarações da presidenta. Ele disse na quinta-feira, (3) que Dilma “mentiu à nação” quando disse que seu governo não barganhava com o Congresso.

Uma comissão especial formada para analisar o processo terá seus membros anunciados nas próximas dias. Serão 65 deputados, representando todos os partidos da Casa. Desde o início da tarde de hoje, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) lê o pedido aceito por Cunha e apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr e Janaína Paschoal. Fonte: Agência Brasil.

PARA LULA O GESTO DE EDUARDO CUNHA É "UM ATO DE INSANIDADE"





RIO — O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou "indignado", na quinta-feira, (3), que a abertura de um processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff foi um gesto de "insanidade" do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que estaria colocando interesses pessoais acima dos do país. A  entrevista de Lula foi veiculada pelo jornal O GLOBO

Lula disse ainda que “no dia em que a presidente Dilma consegue aprovar as novas bases para o Orçamento de 2015, recebe um gesto de insanidade, que é o pedido de impeachment — afirmou Lula, após reunião de meia-hora com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB).

 Lula afirmou que “ o risco é que a crise política aprofunde a crise econômica: “A presidente fazendo um esforço incomensurável para aprovar o ajuste fiscal, recuperar a economia, mas o presidente da Câmara me parece que tomou a decisão de não se preocupar com o Brasil”, afirmou.

O ex-presidente disse ainda  que é preciso votar o mais rápido possível o processo de impeachment:

“Não podemos permitir que essa loucura do Eduardo Cunha tenha prosseguimento, tem que resolver isso logo. Se deixar passar Natal, ano novo, quem vai querer investir no país?, indagou Lula.

Lula foi consultado e concordou com a decisão do PT de partir para o enfrentamento com Cunha, o que deflagrou o processo de impeachment. O temor era que o presidente da Câmara aceitasse o pedido de afastamento de Dilma mesmo que fosse salvo pelos petistas no Conselho de Ética.

Em reunião do diretório nacional do PT, no final de outubro, Lula havia afirmado que a prioridade do partido tinha que ser aprovar as medidas de interesse do governo na Câmara, e não "derrubar" Cunha. Nesta quinta-feira, ele afirmou que não mudou de posição:

“ Minha ideia, disse,  era priorizar as reformas econômicas que a Dilma precisava. Se a economia não voltar a crescer, em casa que não tem pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”, afirmou.

O ex-presidente LULA acusou o PSDB de promover um terceiro turno da eleição ao apoiar o pedido de impeachment e de apostar "no quanto pior melhor". Lula pediu a Pezão que lidere um pacto de governadores contra o impeachment. Na manhã desta quinta, Pezão conversou com Dilma por telefone, manifestou solidariedade a ela e disse que falaria com outros governadores. Fonte : WEB e O GLOBO (Assinante)

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